Dilma Rousseff chamou para uma conversa subterrânea o ministro Brizola Neto (Trabalho). Deu-se há coisa de dez dias. A presidente pediu ao interlocutor que “conquiste” o PDT. Deseja apear do comando da legenda o ex-ministro Carlos Lupi. Afastado da Esplanada numa das vassouradas de Dilma, em dezembro do ano passado, Lupi reassumiu no mês seguinte a presidência do PDT federal. Opôs-se à nomeação de Brizola Neto. Mas Dilma deu de ombros. Desde então, Lupi olha para Dilma de esguelha e comporta-se como um aliado de dois gumes. Simula apoio ao governo. Mas flerta com projetos alternativos. Já mantinha com Aécio Neves, o presidenciável do PSDB, um diálogo fluido. Nos últimos meses, achegou-se também ao governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, que também cultiva o sonho de chegar ao Planalto. Dilma farejou no vaivém de Lupi um cheiro de queimado
do blog de Josias de Souza
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