Rígido sistema quase custou o cargo de um político, de Punjab, mesmo ele sendo cristão desde que nascera
Os adversários políticos de Rana Asif Mahmood, tentaram destituí-lo de seu cargo na Assembleia Provincial de Punjab, reservado para as minorias do país, já que no Banco de Dados Nacional e na Autoridade de Registros (NADRA) ele era identificado como muçulmano.
Mahmood disse que a NADRA o identificou erroneamente como um muçulmano por causa de seu nome e que recusaram-se em corrigir o erro. O erro não só custou a Mahmood sua posição no gabinete, mas também a sua parte na proposta de orçamento provincial para 2012-13, disse ele.
A lei estabelecida pela NADRA, proíbe os muçulmanos de alterar sua religião na Carteira de Identidade Nacional (CNIC), embora os não-muçulmanos possam facilmente obter tais mudanças - especialmente se eles se convertem ao Islã.
"Só tomei conhecimento da situação quando meu filho solicitou uma CNIC alguns meses atrás", disse Mahmood. "Foi dito a ele que não podia ter o cristianismo como sua religião na identidade, porque os registros mostraram que eu, seu pai, era muçulmano".
Quando ele pediu aos funcionários da NADRA para efetuarem a correção, disse Mahmood, disseram-lhe que não havia nenhuma disposição para a mudança de religião. Ele disse aos funcionários que seu passaporte o identifica como cristão, e que por duas vezes havia tentado corrigir o erro existente nos registros da NADRA, de classificá-lo como muçulmano.
Os adversários políticos de Mahmood fizeram uma petição, com base no erro, pela sua remoção do cabinete político, reservado às minorias etnicas e religiosas. Os partidos da oposição só aceitaram o esclarecimento de Mahmood, depois que ele declarou com veemência, na Assembleia de Punjab, que ele é cristão de nascimento, e ainda apelou a eles e aos meios de comunicação para que não façam propaganda contra ele, de modo que, incite os extremistas islâmicos a matá-lo.
Um oficial da NADRA que pediu anonimato, disse que uma pessoa pode obter facilmente a mudança de religião nos registos de identidade de qualquer religião para o Islã, mas que o mesmo critério não é usado para as pessoas que desejarem mudar do Islã para outras religiões.
"No meu entender as barreiras só são impostas às pessoas que queiram mudar do Islã para outras religiões", disse ele.
Ao mesmo tempo, ele acrescentou que, se na CNIC, há evidências de um erro sobre determinada religião, que o erro deve ser corrigido. Disse ainda que, quando uma pessoa solicita uma CNIC, ela recebe um formulário para atestado, e que nessa fase o candidato pode relatar erros.
Foi exatamente isso o que fez Mahmood!
"Eu percebi o erro em meu formulário de atestado e informei à NADRA. Depois de alguns dias eu recebi minha CNIC e não mencionava a religião, então eu presumi que a NADRA tinha atualizado seus registros ", disse Mahmood.
Os problemas podem ser ainda mais graves para os convertidos, como Muhammad Kamran (34). Ele sofreu uma lesão pélvica após apanhar de homens não identificados, por se converter do islamismo ao cristianismo. Kamran não tem tem obtido tratamento médico por causa de sua opção religiosa.
Um ativista de direitos humanos criticou a política do NADRA.
"Isso é lamentável e uma violação dos direitos humanos", disse ele em condição de anonimato. "Essa política parece ser um reflexo dos costumes que proíbem os muçulmanos de mudar de religião, mas não deixa de ser uma violação dos direitos básicos de uma pessoa".
do Portas Abertas
Mahmood disse que a NADRA o identificou erroneamente como um muçulmano por causa de seu nome e que recusaram-se em corrigir o erro. O erro não só custou a Mahmood sua posição no gabinete, mas também a sua parte na proposta de orçamento provincial para 2012-13, disse ele.
A lei estabelecida pela NADRA, proíbe os muçulmanos de alterar sua religião na Carteira de Identidade Nacional (CNIC), embora os não-muçulmanos possam facilmente obter tais mudanças - especialmente se eles se convertem ao Islã.
"Só tomei conhecimento da situação quando meu filho solicitou uma CNIC alguns meses atrás", disse Mahmood. "Foi dito a ele que não podia ter o cristianismo como sua religião na identidade, porque os registros mostraram que eu, seu pai, era muçulmano".
Quando ele pediu aos funcionários da NADRA para efetuarem a correção, disse Mahmood, disseram-lhe que não havia nenhuma disposição para a mudança de religião. Ele disse aos funcionários que seu passaporte o identifica como cristão, e que por duas vezes havia tentado corrigir o erro existente nos registros da NADRA, de classificá-lo como muçulmano.
Os adversários políticos de Mahmood fizeram uma petição, com base no erro, pela sua remoção do cabinete político, reservado às minorias etnicas e religiosas. Os partidos da oposição só aceitaram o esclarecimento de Mahmood, depois que ele declarou com veemência, na Assembleia de Punjab, que ele é cristão de nascimento, e ainda apelou a eles e aos meios de comunicação para que não façam propaganda contra ele, de modo que, incite os extremistas islâmicos a matá-lo.
Um oficial da NADRA que pediu anonimato, disse que uma pessoa pode obter facilmente a mudança de religião nos registos de identidade de qualquer religião para o Islã, mas que o mesmo critério não é usado para as pessoas que desejarem mudar do Islã para outras religiões.
"No meu entender as barreiras só são impostas às pessoas que queiram mudar do Islã para outras religiões", disse ele.
Ao mesmo tempo, ele acrescentou que, se na CNIC, há evidências de um erro sobre determinada religião, que o erro deve ser corrigido. Disse ainda que, quando uma pessoa solicita uma CNIC, ela recebe um formulário para atestado, e que nessa fase o candidato pode relatar erros.
Foi exatamente isso o que fez Mahmood!
"Eu percebi o erro em meu formulário de atestado e informei à NADRA. Depois de alguns dias eu recebi minha CNIC e não mencionava a religião, então eu presumi que a NADRA tinha atualizado seus registros ", disse Mahmood.
Os problemas podem ser ainda mais graves para os convertidos, como Muhammad Kamran (34). Ele sofreu uma lesão pélvica após apanhar de homens não identificados, por se converter do islamismo ao cristianismo. Kamran não tem tem obtido tratamento médico por causa de sua opção religiosa.
Um ativista de direitos humanos criticou a política do NADRA.
"Isso é lamentável e uma violação dos direitos humanos", disse ele em condição de anonimato. "Essa política parece ser um reflexo dos costumes que proíbem os muçulmanos de mudar de religião, mas não deixa de ser uma violação dos direitos básicos de uma pessoa".
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