Aeronáutica não descarta sanções; limite de velocidade foi ultrapassado durante a cerimônia de troca da bandeira; aeronave atingiu 1.100 km/h; 65 vidros foram quebrados; substituição custará R$ 35 mil e deve levar duas semanas
Depois do voo rasante de domingo 1, piloto do Mirage 2000 é afastado da Aeronáutica. Força Aérea Brasileira (FAB) vai investigar o incidente e não descarta aplicar sanções ao piloto. Em nota, FAB informou que o caça ultrapassou o limite de velocidade recomendada, atingindo 1.100 km/h.
"Não houve quebra da barreira do som, mas o deslocamento de massa de ar foi suficiente para romper a vidraça", explica a nota. "Vale salientar que todos os sobrevoos ocorreram em altitudes dentro das margens de segurança e não houve risco de acidente com as aeronaves", detalha o texto. O piloto passará por avaliação operacional.
Com o rasante, 65 vidraças do Supremo Tribunal Federal (STF) foram destruídas. Uma vistoria realizada nesta segunda-feira 2 contabilizou que 320 metros quadrados de vidro foram danificados. A substituição deve demorar cerca de duas semanas e vai custar R$ 35 mil. A FAB vai arcar com todos os prejuízos.
Enquanto a sala do presidente do STF, ministro Ayres Britto, é recuperada, o ministro vai despachar por pelo menos três dias no Conselho Nacional de Justiça.
Por enquanto, parte da fachada será coberta por madeiras.
Casas do Lago Sul e uma academia do Setor de Clube Sul também foram prejudicadas pelo rasante durante a cerimônia de troca da bandeira.
do G1 / 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário