Rádio A Melhor do Universo

11 agosto 2012

PESQUISAS ELEITORAIS VERSUS A REALIDADE ELEITORAL: COMPRA QUEM PODE, ACREDITA QUEM NÃO TEM JUIZO...


Nem precisa entender de estatística e das metodologias das pesquisas de mercado para saber o quanto é possível manipular os números de uma pesquisa eleitoral. Infelizmente para a maioria dos políticos o fim (ser eleito) justificam os meios:
  1. Toda pesquisa pode ser direcionada e levar a um resultado pré-determinado, basta saber onde e quando pesquisar, o resultado passa a ser verdadeiro, por ser a opinião dos entrevistados, mas pode não representar a realidade por ter sido direcionada.
  2. Institutos de Pesquisa tendem a querer agradar o seu contratante e por isso tendem a mostrar resultados agradáveis para poder gerar novos contratos.
  3. Contratantes de pesquisas tendem a divulgar pesquisas apenas quando e se o resultado lhes for favorável, não importa que método seja utilizado para obtê-lo, caso contrário os resultados ficam guardados na gaveta apenas para servir de orientação para novas estratégias que visem mudar tal quadro.
  4. Já vi, no meu pouco tempo de acompanhamento político, alguns casos de virada eleitoral que contrariaram qualquer resultado de pesquisa, como Luiziane Lins em Fortaleza (2004) e Jaques Wagner na Bahia (2006), coincidentemente ambos do PT.
  5. Mesmo depois de tabulados os números, eles podem ser levados para baixo ou para cima dentro da margem de erro para beneficiar o candidato contratante.
Por isso, para mim, pesquisa eleitoral é igual opinião médica, é sempre bom ouvir mais de uma fonte e ouvir também o conhecimento popular, a voz das ruas, a voz dos irrigantes, a voz dos caatingueiros, a voz dos ribeirinhos, não só as do centro da cidade, mas também das ruas da esquecida periferia, sem asfalto, sem saúde, sem a atenção do poder público, mas ainda com muita poeira e muitas carências... 
 
do

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