Dilma
não é, verdadeiramente, do ramo da política. Ou está muito mal
assessorada. Candidata à reeleição não declarada ainda, mas já em
campanha, a presidente perdeu uma ótima oportunidade para recompor sua
imagem com os prefeitos.
Era
só anunciar alguma medida de impacto para os municípios diante de mais
de três mil prefeitos que foram a Brasília convocados por ela própria.
Mas não. Falou na fantasiosa fábula de R$ 66,8 bilhões num pacote
envolvendo obras em vários setores, notadamente em saneamento.
Pura
enganação! Conversa para boi dormir! Na verdade, essa dinheirama toda,
se existe de fato, é do PAC – Programação de Aceleração do Crescimento.
E
não tem nenhum direcionamento específico aos municípios, que estão
quebrados, penalizados com a política de redução do IPI, imposto que
compõe o Fundo de Participação dos Municípios, para evitar o desemprego
nas montadoras de automóveis.
Prefeitos
que tiveram despesas com passagens aéreas e hospedagem, a esta altura,
devem estar morrendo de arrependimento. Certo agiu Ettore Labanca (PSB),
de São Lourenço da Mata, que já antevendo que Dilma só iria fazer
lorotas, não perdeu tempo nem jogou dinheiro fora com a viagem até Brasília.
O
que os prefeitos queriam, na verdade, Dilma não pode ou não quer
atender: uma espécie de compensação pelas perdas que os municípios
tiveram ao longo dos últimos 15 meses, com o corte nos valores do PFM.
do Blog de Magno Martins
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