

O
fato é simbólico. A “turma do cozido” sempre foi motivo de pilhéria
entre os seguidores de Miguel Arraes, avô do governador, e de Campos, os
“eduardistas”. O rompimento entre eles se deu em 1992. No ano seguinte,
Jarbas se aliou à direita criando a “União por Pernambuco” – que o
elegeu governador em 1994. Arraes, então, foi taxativo: Jarbas havia
escolhido “o caminho da perdição”. A “turma do cozido” passaria a ser
conhecida como a direita, o fisiologismo. Interlocutores de Campos veem
com tranquilidade sua aproximação com a “turma” que tanto criticou.
Lembram que ele esteve no mesmo lado todo o tempo e que Jarbas é que
está retornando ao campo que havia deixado.
de O Estado de S. Paulo
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