Fatia dos empregados domésticos na população ocupada caiu
para 6,6% em 2012; com mais direitos, tendência de queda deve se
acentuar
A
relação dos patrões brasileiros com os empregados domésticos vai mudar.
Se o crescimento previsto para o Brasil se confirmar nos próximos anos,
será cada vez menor o número de pessoas dispostas a atuar em tarefas
domésticas.
No ano passado, por exemplo, a participação desse
grupo no total da população ocupada foi de apenas 6,6%, segundo a
Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. É o resultado mais baixo
desde 2003.
A redução no número de trabalhadores domésticos elevou
o poder de barganha da categoria: o rendimento cresce ininterruptamente
desde 2003 e o nível de formalização é o mais alto da história.
É
nesse cenário inédito que a categoria também se vê próxima de garantir
novos direitos por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das
Domésticas.
Luiz Guilherme Gerbelli, O Estado de S.Paulo
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