Interessante como o estado leva mais de 38% de tudo que a
gente produz. Aí investe em elefantes brancos, como o Engenhão (RJ) por exemplo, que já está
parado.
Aqui no estado de Pernambuco, a seca desestabilizou (sob vários aspectos) famílias sertanejas, matando o gado e
agricultura que bota comida no nosso prato. Mas tem-se um
estádio modelo, para satisfazer a
FiFA e os estrangeiros. Bem engraçado? Escândalo.
Não é preciso ser grande especilista, para saber a estratégia de Israel que concentrou recursos, adaptou-se ao clima, concentrando culturas de acordo com a região. Isto chama-se seriedade governamental e ausência da indústria da seca. Só para constar, nso estados da Paraiba e Sergipe, tem-se propriedades que não sentiram tanto o impacto, mesmo vivendo no centro da seca e de escassez.
Por outro lado, investe-se no Congresso, carnaval e eleições. Já os
investimentos em irrigação, saúde, educação e segurança. Alguém viu de fato?
Vejamos: Tem-se irrigação para municípios pobres? Claro, carros pipas. Tem-se
saúde? Lógico?! Vejam quantas UPAS e Hospitais?.
A saúde melhorou? Piada. Os investimentos para a prevenção
são desviados. Quer ver só: Estive perguntando a alguns vereadores do Paulista,
sobre reforma e adequações de PSFs, bem como
a construção de uma maternidade para o Município e investimento em esgoto para uma comunidade em Jardim
Paulista.
Só um me respondeu, quanto a recursos, para a Maternidade e com ressalvas. A
atual gestão fala em casa de parto.
Hoje os filhos de Paulista, ou são Olindenses ou
Recifenses. As mães fazem pré natal nas USFs local, e perdem os filhos, com
alguns tratamentos desumanos fora do domicílio, isto é justo? O Município do
Paulista é mais miserável, que os nossos vizinhos do norte ou sul?
Os meus
amigos que antes se preocupavam com o caso, perderam a visão do povo. Agora tem
outras preocupações. Mas, ainda bem que o pessoal dos Conselhos e mais
especificamente, boa parte, do Conselho de Saúde do Paulista, não abrem mão do
controle social. São xiitas pela
moralização, desburocratização, celeridade, resolutividade do sistema, e melhor qualidade de vida para a
população. Isto incomoda muita gente.
Esperamos que a educação do Município, apresente melhoras junto com o IDEB. E
que o reflexo seja observado com dados de satisfação familiar e logicamente
feedback entre corpo docente e discente.
Outra questão é o meio ambiente. A mata do frio está cada vez mais quente, o clarão deixou de ser latente. Afinal, é fundamental ampliar o cemitério?! O concreto no município do Paulista (como exemplo) cresce, com emprego e
renda. Meio ambiente e sustentabilidade , são assuntos meramente secundários. Outro ponto, refere-se a questão de implantação de moradias, pedindo-se na questão da habitação, transparência e lisura nos processos, é querer demais? Com isto, esbarra-se no velho assunto da mobilidade. Caos do sistema de transporte, alto custo das passagens e descaso em transporte de massa. Apesar do PROMOB, bonito no papel, quero ver na prática. Quanto as ciclofaixas, que é um assunto bem mais fácil de resolver, não há sequer movimentação?! Imaginem.
A questão da água e esgoto, continuam engavetadas, com a tarifa do esgoto exorbitante. Os nossos representantes no legislativo, sabem do caso, mas nada além disso. E a gente paga a conta.
Quanto a insegurança, pois enquanto não entenderem o abc das
comunidades cariocas, de Nova York, Londres e Berlim. Que o estudo das
peculiaridades tem que ser localizado e
não apenas motorizado, significa tão somente e infelizmente, enxugar gelo. Bem como a reforma e adequação judicial e carcerária?
Onde ninguém fala. A final é prioridade?
Pois uma mente brilhante faz uma lei, mas outra mente igualmente
brilhante, enxerga a brecha, para
justamente burlar. Temos leis demais, sendo preciso enxugar o código e aplicar
os mecanismos contra a corrupção e crise entre os poderes.
Para isto temos de eleger,
menos corruptos e maior qualificação dos representantes, com redução de privilégios e salário. Para concorrer uma vaga no setor público, faz-se necessário preencher vários pré requisitos? Então deveria valer a mesma regra para o setor legislativo em todas as esferas. O atual quadro, mas parece que o executivo quer mandar
no legislativo que por sua vez quer ter o comando do judiciário. É o samba do
crioulo doido? Isto, os cidadãos de bem, não podem se conformar.
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