O
líder do governo DIlma Rousseff na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é
apontado por um lobista apanhado em operação da Polícia Federal como
responsável por direcionar verbas para empresas que financiavam
candidatos do PT. Além disso, um ex-chefe de gabinete de Chinaglia,
identificado como Eli, é citado como intermediário de uma reunião na
qual a empreiteira Leão Leão buscaria recursos do BNDES. Em troca da
verba, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o
Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP).
Chinaglia
aparece em escutas da Operação Fratelli, do Ministério Público Federal e
do Estadual. Os alvos da operação são fraudes em licitações que somam
R$ 1 bilhão em dinheiro federal. As verbas, oriundas de emendas
parlamentares, eram dos ministérios das Cidades e do Turismo.
Nas
escutas telefônicas há menções a três deputados do PT na operação: além
de Chinaglia, Cândido Vacarezza e José Mentor. (Folha de S.Paulo - José Ernesto Credendio e Julio Cesar Carvalho)
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