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01 maio 2013

DO MEU OBSERVATÓRIO: MOBILIDADE URBANA? ONDE E QUANDO?

Ontem eu estava lendo uma recomendação sobre mobilidade urbana. Havia um misto de indignação e stress por conta da situação que é bem mais complexa do que a gente pensa.
Quando se fala de mobilidade, o termo é abrangente, mas eu quero me concentrar especificamente no que se refere ao usuário de transporte de massa. Onde o deslocamento, a circulação no espaço urbano é bastante prejudicado. As vias estão saturadas, e já não comportam mais veículos motorizados.
A questão econômica viabiliza a compra de veículos e motos, já a resposta da infra-estrutura viária urbana, inviabiliza tal processo. Daí o que fazer?
A cidade tem de oferecer mobilidade ou circulação, seja para trabalho, escola, lazer.....fato que infelizmente não ocorre. Com isto ocorre a dificuldade de acesso, aumenta-se o tempo de deslocamento, aumento de custo, elevado nível de stress entre os atores (onde todos são estrelas).
Eu particularmente, já estou impaciente com as falas de mobilidade urbana sustentável. Lembre-se que eu me propus a só declarar a minha indignação no que se refere ao transporte de massa. Onde no município do Paulista, a tarifa é exorbitante  e o serviço prestado pelas operadoras é ineficiente, influenciado por um governo que sustenta um cabide de empregos.
Nos pilares da mobilidade, a estrutura apresenta defeitos como uso do solo indevido, falta de melhorias ao transporte de passageiros, promoção ao transporte não motorizado e uso racional do veículo.
Agora, quem vai optar por rodízio veicular, no atual sistema que enfrentamos de engessamento viário?
Nós não temos transporte urbano com desenvolvimento, de forma que propicie circulação eficiente. O uso do espaço urbano, é outro entrave, que deixa os bairros e cidades sem respirar. Bom exemplo é a construção de um shopping no centro do Município do Paulista e em Jardim Paulista Baixo, onde a construção  de blocos residenciais,  alteram a paisagem que incide na mobilidade e respectivamente no clima. Com um detalhe: Os blocos e shopping, ainda não foram entregues, que vai interferir diretamente na mobilidade das pessoas. A qualidade do ar, outro entrave, onde a busca pelo crescimento e desenvolvimento desordenado antecipa o caos urbano.
Assim a acessibilidade de pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência são relegadas a um plano inferior, se a gente ficar inerte. A conferência das cidades, oferece aos delegados, a atribuição de cobrar mais efetivamente das autoridades, meios que viabilizem soluções urgentes para a sustentabilidade da mobilidade urbana nas cidades, mas precisamente em Paulista. Contudo, a problemática é
 generalizada de toda a região metropolitana.  Daqui a pouco, perpetuando-se o atual modelo, teremos automóveis e ficaremos presos na própria garagem.
O que entendo como saída para o caos: priorizar o transporte público de passageiros; menos carros nas ruas e transporte de massa eficiente. Como não se pode explodir os centros urbanos, tem-se  de repensar o desenho urbano; reconhecer a importância dos pedestres; bem como reduzir os impactos ambientais da mobilidade urbana; inserindo de fato mobilidade às pessoas com deficiência e restrição de mobilidade; promover a integração dos diversos modais de transporte. Estas são as propostas que já tenho inclusas no meu chip de memória, devido as palestras de modelo de transporte e mobilidade urbana. Nada sai de fato do papel devido a política infame de monopólio do transporte via ônibus. Onde as idéias de consciência e acesso amplo ao espaço urbano, inclusiva e socialmente sustentável é linda de ver e impossível até o momento de se utilizar.
A população deve se interessar e discutir o plano diretor das cidades,  cobrando dos seus representantes em fóruns, ações efetivas para melhoria da qualidade do transporte de saúde e de vida, onde a maioria das casas legislativas, interessam-se em discutir efetivamente política partidária. Afinal o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, passa pelos municípios, onde os mesmos tem de atender princípios e diretrizes.
A maioria dos tecnocratas e políticos, se interessam apenas  pelos recursos dos projetos, onde os mesmos vão na maioria sem projetos concluído ou faltando partes de execução. Outros chegam ao absurdo de não ter sequer, projeto executivo. Não se interessam em programas e recursos e muito menos em fomento. Coisas de parte do Brasil corrupto.
O que eu sei é que a gente paga uma alta taxa de impostos, e somos desrespeitados com vias esburacadas, mesmo com a indústria das multas. Assim temos que cobrar implantação, ampliação, modernização e/ou adequação das vias ou um repensar do modal local. O que não pode é continuar do jeito que está. Em Paulista, Olinda, Recife.... onde se consegue estacionar? Outro detalhe, consiste na inclusão social e acessibilidade da pessoa idosa com propósito específico.
Municípios acima de 100 mil habitantes tem de promover acesso das Pessoas com Deficiência e Restrição de Mobilidade aos sistemas de transportes, aos equipamentos urbanos e à circulação em áreas públicas. O Município do Paulista está inserido dentro do contexto.
Também estimula e apóia os governos no desenvolvimento de ações de planejamento e implantação de infra-estrutura  cicloviária. Tendo como meta de integrar a bicicleta nos sistemas de transporte, com equidade no uso dos espaços e segurança para os ciclistas e demais agentes da circulação urbana. Isto é o ideal, vamos   ver se toda temática sai da esfera do surreal.

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