Eliane Oliveira e Mônica Tavares, O Globo
Ao
segurar reajustes de tarifas públicas, como combustíveis, energia
elétrica, pedágios e transportes em geral, com a ajuda dos governos
estaduais e municipais, o governo armou uma bomba-relógio, que poderá
explodir no ano que vem ou no começo de 2015, já no governo do próximo
presidente.
Na avaliação de especialistas ouvidos pelo GLOBO, a
interferência artificial nos preços administrados terá várias
consequências no futuro: aumento da inflação, redução de investimentos,
queda na qualidade dos serviços prestados aos usuários e aumento dos
gastos do Tesouro para cobrir as defasagens sofridas pelas empresas que
prestam atendimento à população.
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