Nesta
Terça (23) a noite, na Pré Conferência de Meio Ambiente do Paulista, houve um debate
altamente produtivo sobre as questões ambientais que envolvem o Município. A
sustentabilidade, beneficiamento de
resíduos, diretrizes, lei ambiental,logística reversa, valorização territorial,
APP, PPP, FURB, foram temas expressivos. Contudo, eu me preocupei com o chorume e
o pior, necrochorume.
Particularmente,
gosto muito de frutos do mar e meu pai gostava de pesca, além de ter amigos que
sobrevivem exclusivamente da pesca. Minha avó vivia na orla e as tias, primos, vivem
da pesca, com impacto forte no mangue. Por isto, tenho mais um interesse, pois
é o meu alimento que está sendo discutido. Depois é a fonte de sustento de
muita gente, justifico assim o meu interesse em contribuir, de alguma forma no
processo.
Daí
fiz uma pesquisa e espero contribuições para o nosso Município. Pouca gente
sabe, mas o necrochorume, líquido eliminado por cadáveres por no mínimo seis
meses, pode comprometer o meio ambiente e causar problemas de saúde se não for
devidamente tratado. A substância, de cor acinzentada, cheiro acre e fétido, é
formada por 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas,
duas delas, aliás, altamente tóxicas: a putrescina e a cadaverina.
De acordo com Maria Rosí Melo Rodrigues, engenheira sanitarista da Tegeve Ambiental, empresa especializada em saneamento ambiental, os microorganismos liberados durante o processo de apodrecimento dos corpos pode transmitir doenças por meio da ingestão ou contato com água contaminada pelo necrochorume. “É assim que muitas pessoas podem acabar sendo vítimas de enfermidades como hepatite, febre tifóide, paratifóide, tuberculose e escarlatina, entre outras”, afirma.
Apesar de haver uma Lei que obriga os cemitérios a terem sistemas de tratamento de necrochorume (CONAMA 335 de 03 de abril de 2003), o fato é que a maioria deles não apresenta estanqueidade em seus túmulos e por esta razão há um vazamento natural do necrochorume. “Este líquido pode atingir as águas subterrâneas – lençóis freáticos – que consequentemente pode atingir os rios ou até mesmo serem captadas por meio dos poços artesianos e contaminar consideravelmente quem consumir este tipo de água”, explica Maria Rosí.
Uma alternativa é que os cemitérios tenham estações de tratamento para o necrochorume. “Com o tratamento, todo o líquido é encaminhado para um sistema de drenagem devidamente projetado para evitar contaminação do solo, e desta drenagem segue até as unidades de tratamento que removem as cargas orgânicas mais tóxicas e lança no corpo hídrico um efluente menos impactante ao meio ambiente”, conta a engenheira, ressaltando que os benefícios do tratamento são diversos, mas principalmente a proteção e a manutenção da qualidade de nosso meio ambiente e a proteção à saúde da população, o que é incontestável.
Esta questão traz divisão opinativa. No entanto, o exame adequado dos resíduos líquidos dos nossos cemitérios vem a mitigar as dúvidas.
De acordo com Maria Rosí Melo Rodrigues, engenheira sanitarista da Tegeve Ambiental, empresa especializada em saneamento ambiental, os microorganismos liberados durante o processo de apodrecimento dos corpos pode transmitir doenças por meio da ingestão ou contato com água contaminada pelo necrochorume. “É assim que muitas pessoas podem acabar sendo vítimas de enfermidades como hepatite, febre tifóide, paratifóide, tuberculose e escarlatina, entre outras”, afirma.
Apesar de haver uma Lei que obriga os cemitérios a terem sistemas de tratamento de necrochorume (CONAMA 335 de 03 de abril de 2003), o fato é que a maioria deles não apresenta estanqueidade em seus túmulos e por esta razão há um vazamento natural do necrochorume. “Este líquido pode atingir as águas subterrâneas – lençóis freáticos – que consequentemente pode atingir os rios ou até mesmo serem captadas por meio dos poços artesianos e contaminar consideravelmente quem consumir este tipo de água”, explica Maria Rosí.
Uma alternativa é que os cemitérios tenham estações de tratamento para o necrochorume. “Com o tratamento, todo o líquido é encaminhado para um sistema de drenagem devidamente projetado para evitar contaminação do solo, e desta drenagem segue até as unidades de tratamento que removem as cargas orgânicas mais tóxicas e lança no corpo hídrico um efluente menos impactante ao meio ambiente”, conta a engenheira, ressaltando que os benefícios do tratamento são diversos, mas principalmente a proteção e a manutenção da qualidade de nosso meio ambiente e a proteção à saúde da população, o que é incontestável.
Esta questão traz divisão opinativa. No entanto, o exame adequado dos resíduos líquidos dos nossos cemitérios vem a mitigar as dúvidas.
A gente vai ficar parado, ou vai deixar se impactar
pelo momento onde abre-se espaço para as discussões pertinentes ao meio
ambiente em Paulista que tem 306.239 habitantes e se destaca por ter o
segundo melhor Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado de Pernambuco. Isto por um
lado é bom, mas, temos os problemas das matas que localizam-se no interior da área urbana ou nas
proximidades desta, que são: Mata do Janga, Mata Jaguarana, Mata dos Caetés e a Floresta
Urbana do Frio. No litoral, desenvolve-se a vegetação de mangue. Esse ecossistema
desempenha uma importante função como filtro biológico e químico das águas
contaminadas por resíduos industriais e domésticos, além de servir como viveiro
natural. Ainda na Planície Costeira, a ocupação urbana tomou o lugar da
vegetação de praia, ali representada por espécies herbáceas. São 14 Km de orla, onde parte desta, está comprometida. Vamos
ficar de braços cruzados?
A Conferência está aí, vamos contribuir com críticas, mas acima de tudo com proposições.
A Conferência está aí, vamos contribuir com críticas, mas acima de tudo com proposições.
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