O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila,
que vai estar no Recife na próxima segunda-feira, dia 15, declarou em
Brasília que a presidente Dilma Rousseff “foi muito mal assessorada” ao
vetar trechos da Lei do Ato Médico.
Ao ser questionado sobre a quem estava se referindo, o presidente do
CFM respondeu: “Só existe um assessor na área próximo a ela, que
infelizmente é um médico (o ministro Alexandre Padilha)”.
Ele criticou o ministro pelo veto parcial à Lei do Ato Médico e
também pelo programa “Mais Médicos”, lançado na última segunda-feira,
propondo a contratação de profissionais estrangeiros para trabalharem em
nosso país com um salário de R$ 10 mil.
“Penso que foi motivado por interesses outros, talvez eleitorais”,
disse o presidente do CFM referindo-se à possibilidade de Padilha
disputar o governo de São Paulo, ano que vem, pelo Partido dos
Trabalhadores.
Ele disse a classe médica vai tentar mobilizar o Congresso “para que
derrube os vetos autoritários que criaram uma lei mutilada e vazia”.
A nova lei regulamenta a profissão de médica, determinando o que pode
e o que não pode ser feito por outros profissionais da área como
psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas.
do Blog de Inaldo Sampaio
Nenhum comentário:
Postar um comentário