BLOG DE RENATO RIELLA
 O
 Brasil vive uma triste realidade política. Como as manifestações de rua
 desapareceram, não se sabe como o povo vai reagir um dia, diante de 
tanto desalento. O problema mais grave do país não é a economia, nem a 
violência, nem a fome (hoje minimizada). O problema mais grave é a 
existência, por enquanto, de 32 partidos dominados por pessoas que não 
têm compromisso com o bem.
 O
 Brasil vive uma triste realidade política. Como as manifestações de rua
 desapareceram, não se sabe como o povo vai reagir um dia, diante de 
tanto desalento. O problema mais grave do país não é a economia, nem a 
violência, nem a fome (hoje minimizada). O problema mais grave é a 
existência, por enquanto, de 32 partidos dominados por pessoas que não 
têm compromisso com o bem.
Nenhum partido tem proposta
 clara. O eleitor vai chegar às urnas, em 5 de outubro de 2014, mais do 
que nunca votando em branco ou escolhendo candidatos de forma aleatória.
A ex-senadora Marina Silva,
 que seria uma proposta de novidade com o seu partido Rede, quase 
certamente não conseguirá registrar a agremiação. E aí vai uma avaliação
 crítica: se Marina não teve nem tem estrutura, nem liderança, nem pique
 para registrar um partido, como conseguiria disputar uma eleição 
milionária?
Será que o povo vai acordar
 antes da eleição? Não houve reforma política, nem reforma partidária, 
nem mesmo uma mini-reforma eleitoral.
Os cargos eletivos serão 
disputados pelas mesmas pessoas de sempre, sem que homens e mulheres de 
valor tenham acesso a partidos dominados por figuras que, muitas vezes, 
nem disputam eleição (ou, quando disputam, obtêm poucos votos).
O processo político 
brasileiro é porta fechada para quem pensa num Brasil melhor. Os eleitos
 vão lutar pelo Brasil de sempre – a favor dos seus interesses.
Mas por que o país 
progride? Antigamente, dizia-se que o Brasil progride à noite, quando os
 governos estão dormindo. Provavelmente essa sabedoria ainda está 
válida. Vamos botar esse povo todo pra dormir?
 
 
 
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