Para o estado que tem o governador que pleiteia ser Presidente da República....o Secretário Estadual de Saúde Antonio Figueira, tem que chegar disfarçado no Hospital Otávio de Freitas, de onde acabei de visitar, e verificar in loco, a impressão é a pior possível.
Logo na entrada, há uma espécie de rodízio de atendentes, onde pode-se cair a sorte de o visitante ser mau atendido.
A higienização é precária, e o odor bem característico de ausência de trato específico que é gritante.
Não encontrar médicos é outra constatação. O que o paciente tem com virada do ano? O salário dos ilustres médicos, são pagos de forma integral com todos os dias incluídos ou não?
Ouve-se queixas de não ter leitos, equipamentos, demora no laudo e resultados de exames, são reclamações rotineiras sobre o Hospital.
Casos diários comprovam o caos da Saúde Pública no Estado de Pernambuco, mas, temos um estádio de futebol entre os mais caros do mundo.
De acordo com o que ouvimos, a situação vem causando revolta em pacientes que buscam atendimento, muitos precisando de internação, não são atendidos por falta de leitos e de médicos.
E como se não bastasse devido à super lotação, os doentes são medicados em locais inadequados; a emergência é um caos, ou 'inferno' como dizem.
Inúmeras reclamações foram feitas pelos usuários, sendo desconsideradas as necessidades visíveis emocionais e psíquicas dos usuários, e o simples descaso junto à insensibilidade.
Gostaria de saber onde está o serviço de assistência social do local. Pelo que se sabe, um dos programas prioritários do Ministério da Saúde; a humanização dos serviços de saúde. Mas como estamos no Brasil, esta prerrogativa está quase que inserida na utopia.
A virada de ano acontece daqui a pouco e os pacientes internados e acompanhantes/familiares, agonizando, viva o Brasil.
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