Rádio A Melhor do Universo

11 janeiro 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: MACONHA LIBERADA NO BRASIL

Bem, como o que é ruim, a tendência é quase sempre popularizar-se ou piorar, já estão querendo que o Brasil siga a ideia de outros países e oficializar a indústria da maconha.
De certa forma a indústria já funciona, só que querem nos moldes americanos, pois discordam do modelo europeu. Tem diferença no fim das contas?
Os efeitos, a espécie de esquizofrenia, muda em que? O maconhódromo é mais antigo que a cacrolândia, funciona em todas as partes do país e não tem preconceito. O problema só reside se não pagar. Estamos de fato vivenciando a inversão de valores e a conivência e omissão em relação à droga.
Estava em uma reunião, onde um "intelectual" descartou com veemência os riscos provocados pela maconha. Eu indaguei, se o mesmo faz ou fez uso da droga, e se tem familiares envolvidos. Ele respondeu negativamente. Perguntei sobre a divulgação de dados. O porque da máscara, ele nada respondeu. 
Já estudos apontam que  a maconha aumenta em mais de 300%, riscos  a saúde, quando consumida uma vez por semana na adolescência. Imagine com a liberação. E sua evolução chega ao estágio de uma doença incurável.
Onde é proibido de fato, o consumo de álcool para os adolescentes? Qual o retrato das festas? Agora, querem passar a informação distorcida de que maconha não faz mal.
Assim, pode-se fumar e beber em casa. Qual o problema? O problema, é que os casos de esquizofrenia na adolescência e/ou juvenil, avançam em cada família, rua, bairro, município ou cidade, estado e país, sem controle e sem estatística efetiva. Quantos casos de violência por efeito de droga e álcool, entre membros da própria família se conhece. Isto não é relevante? A fase da poda é tolhida pelo sistema ideológico do é proibido proibir.
Outra coisa que eu não entendo, situa-se em fechar leitos psiquiátricos sem proporcionar alternativas. Outra coisa, onde os CAPS substituem atendimento ambulatorial e  internações psiquiátricas? Os paliativos avançam em relação a medidas realmente efetivas. Quem  garante o tratamento em fase aguda? Quem tem paciente neste estágio, com e sem tratamento específico (na sua maioria), sabe do que eu falo.
Os transtornos graves nas ruas avolumam-se. A política ideológica de saúde do governo do PT, traz uma mentalidade que só cabe na cabeça deles. Na prática, que tal uma impressora e word nos ambulatórios para os estrangeiros, para não ter confusão com a escrita, sobre prescrição e/ou encaminhamentos. Há um número absurdo de pessoas rejeitadas por hospitais e  instituições que convivem nas ruas numa total desasistência médica.
Vamos liberar a maconha, já que o álcool, o governo em parceria com a FIFA liberou dentro das arenas esportivas na copa. Então deixemos também de lado a depressão, estresse, síndrome do pânico....
Outro ponto, os  estimulantes, a cafeína e medicamentos com ação no sistema nervoso e atitudes como a privação de sono, capazes de deflagrar crises, são vendidos tranquilamente em supermercados e até barracas. Dá para acreditar que algo possa de fato mudar de maneira efetiva neste país, no tocante a saúde?
A alegação deve ser que nada disso é novo, plagiando o pregador bíblico. Vamos aceitar esta tese de braços cruzados?

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