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27 janeiro 2014

MINISTRO DIZ QUE COMITIVA DE DILMA NÕ CABERIA NA EMBAIXADA EM LISBOA



No sábado, presidente e equipe se hospedaram em hotéis em Portugal.
Escala não estava na agenda; 'cada um pagou seu jantar', disse Figueiredo.

Do G1, em Brasília, com informações da TV Globo

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, explicou nesta segunda-feira (27) que a hospedagem de Dilma Rousseff durante uma escala em Lisboa, no sábado (25), foi feita em hotéis porque a embaixada do Brasil em Portugal não poderia receber toda a comitiva que acompanhava a presidente.
Embaixada é onde mora o embaixador. Não tem quarto suficiente e nem vai ter"
Luiz Alberto Figueiredo,
ministro das Relações Exteriores
"Não cabe uma comitiva presidencial em uma embaixada. Embaixada é onde mora o embaixador. Não tem quarto suficiente e nem vai ter", afirmou o chanceler, em Havana, onde a presidente participou, mais cedo, da inauguração de um porto financiado pelo Brasil.
A parada na capital portuguesa não estava prevista na agenda presidencial e, segundo o governo, ocorreu porque o avião não tinha autonomia suficiente para o percurso da viagem, de Zurique, na Suíça, até Havana, em Cuba.
Durante a estadia em Lisboa, Dilma e sua comitiva ocuparam 30 quartos dos hotéis Ritz e Tivoli. A presidente se hospedou em uma suíte presidencial do Ritz, ao custo de 8 mil euros por dia, o equivalente a R$ 26,2 mil.

Em entrevista à imprensa, Figueiredo disse não saber o quanto foi gasto na hospedagem e disse que, se não fosse em Portugal, a escala deveria ocorrer nos Estados Unidos. "Gastos eu não sei quais foram os gastos anunciados, mas haverá gastos sempre em que você dormir em algum lugar. No caso ou se dormiria nos Estados Unidos ou se dormiria em Lisboa.  Portanto isso era necessário para o deslocamento entre Zurique e Havana, ok?".

Anteriormente, o Planalto se recusou a informar quantas pessoas acompanham Dilma na viagem por questão de "segurança". Na tarde deste domingo (26), a assessoria da Presidência negou que a escala em Lisboa tenha sido "desnecessária", afirmando que o Airbus 319 presidencial tem autonomia média em torno de 9 horas e 45 minutos e que a "opção por Lisboa foi a mais adequada, já que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu com possibilidades de escala técnica".
Figueiredo acrescentou que a parada em Lisboa não foi informada na agenda presidencial do sábado "porque havia uma decisão a ser tomada do ponto de vista técnico e essa decisão foi tomada no dia da partida". Em geral, a agenda presidencial é divulgada na véspera.
Jantar
Segundo a Presidência, a presidente chegou a Lisboa às 17h30 “e lá pernoitou, seguindo viagem na manhã seguinte [deste domingo].”  Na noite do sábado, segundo informações do jornal "O Estado de S. Paulo", Dilma jantou com o embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva, e a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, em um restaurante de Lisboa.

Questionado sobre os gastos do jantar, Figueiredo disse que "cada um pagou o seu". "Como ocorre em todas as viagens da presidente cada um paga o seu e ela paga o dela, então não há nenhuma questão. Foi-se a um restaurante porque se precisava jantar e cada um pagou o seu", reforçou.
O ministro foi então indagado se a conta foi paga com cartão corporativo, abastecido com dinheiro público. "Não, não, cartão pessoal, cartão pessoal. Com o dinheiro de cada um", disse.
Viagem
Dilma deixou o Brasil na última quarta rumo a Zurique, onde participou do Fórum Econômico Mundial. No domingo, a presidente chegou a Havana, e nesta segunda, inaugurou, ao lado do presidente  Raúl Castro, a primeira fase do Porto de Mariel, obra financiada pelo BNDES.

Nesta terça, Dilma participará, em Havana, da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados  Latino-americanos e Caribenhos (Celac). O evento internacional terá como tema a luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades na região.

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