Rádio A Melhor do Universo

28 março 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: O OLHAR QUE FALTA EM PARTE DA IGREJA

 Escrevo o que penso e não preciso ou pretendo esconder o jogo. O fato de pertencer a uma denominação, não quer dizer que concorde com tudo. Mas também não jogo contra, feito muitos paraquedistas ou camaleões existentes no meio. Estes trabalham para serem vistos. Lembre-se de Judas Iscariotes, no compto geral da historicidade (do ponto de não trair suas convicções) foi mais marcante do que muitos que sentam atualmente no altar. Vale a pena reler Mateus 23.
Por outro lado, trabalho como muitos e invisto, onde o ladrão não vai, a traça e a ferrugem não chegam.
Amo a minha denominação, mas só adoro a Cristo. No entanto, respondendo a sua pergunta se a comunidade evangélica ultimamente tem outros valores? Eu lhe digo que a palavra do Senhor não muda. Agora os valores desta comunidade, tem sofrido abalos e alguns mudam também e até de denominação.
Se a gente olhar para a civilização, por sua vez é paradoxalmente ferida pelo anonimato e obcecada descaradamente pela vida alheia. O apóstolo Pedro recomenda que se cuide dos próprios negócios.
Entendo que a Igreja tem necessidade de um olhar solidário para contemplar. Esta semana, fui com um grupo de amigos, visitar um abrigo de idosos. Uma senhora de 81 anos estava no seu local reservado, com a Bíblia aberta e meditando. Logo que a gente se aproximou, ela trocou algumas palavras e dobrando os joelhos pediu oração.
A sua ação me fez ver o real sentido do comover-se, não por causa da sua idade e/ou do abrigo; e sim do parar diante do outro, tantas vezes forem necessárias.
Jesus ensina sobre o perdão e a matemática do 70 X 7, esta fala de misericórdia e não somente de sacrifício. Aí respondo logo a sua próxima pergunta com uma indagação:Atualmente, os ministros em sua maioria, podem tornar-se fragrância da presença solidária de Cristo? Qual o olhar que se tem dos tais? Qual o olhar que se tem da sua assessoria? Há feedback? A Palavra fala do bom perfume no ganho e na perda.
O que se observa é a guerra travada, não contra as trevas, e sim por hierarquia dentro da congregação. Nunca aprenderam nada com Moisés e Josué, Esdras e Neemias, Daniel e Ezequiel, Débora e Baraque, Paulo e Silas.
O que se observa é que falta essência do pentecostes e aí perde-se credibilidade, cai-se no profundo ridículo, sem o primeiro amor. Se a Igreja não der meia volta, valendo para todos, sem exceção no aprendizado do descalçar-se (plagiando Moisés) diante da terra do ouro, qual o caminhar e final do caminho?
Sem o ritmo salutar da marcha e da presença majestosa do Senhor de dia e de noite, com um olhar diferenciado e ao mesmo tempo igual para todos e cheio de compaixão. Olhar este, que traga cura, libertação e ânimo, amadurecido pela sintonia com o reino e a vivência cotidiana do cristianismo, nada feito.
Termino, sendo meio óbvio, onde o acompanhamento espiritual deva puxar a nossa mente para as coisas de cima. Em nenhum momento podemos nos deixar esquecer da paternidade e consequentemente das implicações de filiação. Apesar que tem gente que quer ser independente. Somos embaixadores, mas também somos peregrinos, que não circulam em torno de si. Fazemos parte da igreja militante e nunca (ainda) da triunfante.
Tem gente que esquece disto, pois o poder subiu a cabeça. Deixando de ser e agir como ovelha, imitando avestruz e só utilizando a altura de girafa.
A resultante deste fato é em muitos, contraproducente, onde há a reclusão das pessoas na imanência que por sua vez sai fora da rota da marcha de comunhão com o Espírito, que em breve terminará no encontro com Cristo nos ares e por fim ao Pai. Este é o meu entendimento, espero ter respondido.

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