Rádio A Melhor do Universo

05 maio 2014

DO MEU OBSERVATORIO: O PAÍS CHAMADO BRASIL

Ontem ao fazer uma visita, fui indagado quanto a minha irritação com o atual modelo governamental. A pergunta básica foi a seguinte e você votou em Dilma? Calmamente, respondi que sim, fiz campanha e até era filiado.
Em nenhum momento me omiti, nem deixei de contribuir com a democracia através da expressão do voto. Este me dá o direito de posicionar-me e mudar.
Logicamente que nem tudo se muda do dia para a noite. Ainda existe curral eleitoral, e compra explícita de voto. E outra coisa que não entendo, porque só é punido o corrupto e não  o conjunto da obra, com o corruptor.
O país que tem boca de urna, é o mesmo que estimula bolsa família. O país que jogo do bicho é contravenção, tem jogos legalizados.
O país que o sujeito de 16 pode votar, engravidar, matar e nenhuma pena severa pegar. Isso não dar para acreditar. Apesar que agora, só Aécio, depois da pesquisa de indignação pública é a favor da redução da maioridade penal. Ontem Eduardo no Programa Canal Livre, falou novamente que é contra. Dilma também é contra a redução, mas quem estava no Shopping Tacaruna, viu o resultado do rolezinho.
O país que investe em obras para uma copa, com investimentos pesados e astronômicos em relação ao padrão europeu, é o mesmo que tem a rede de saúde e de educação sucateada.
O banco público, ajuda empresários que quebraram. E o ressarcimento ao erário público? Já o fomento (no sentido figurado, prático) ao micro empresário, é uma burocracia só.
A meta de inflação com a estrutura de regimento e metodologia aplicada da economia, não precisa ser expert ou phd para saber o boom onde vai estourar. A grande vantagem que temos são as riquezas, onde desde os tempos anteriores de Tiradentes até agora, as raposas não secaram o poço.
No tocante aos juros, lembram dos apelos do José de Alencar (Vice do Lula), o que foi realizado para baixar os juros? Apenas promessas de campanha. Agora no período eleitoral, mexeu-se no imposto de renda. No próximo ano, tem-se a questão do salário mínimo. E vai-se empurrando com a barriga, as medidas efetivas.
Na questão da aposentadoria, ninguém fala ou toca. Os tais deixaram de repente de serem vagabundos, por que? Agora são invisíveis.
Na questão da violência, as estatísticas mostram um decréscimo pontual em alguns locais. Mas redução drástica, como se coloca, onde? Pobre, preto, prostituta, dívida de droga e travesti, continuam sendo abatidos como rotina e muitos dos casos sem investigação. E a corrupção, o que mudou?
Melhor nem comentar.

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