Rádio A Melhor do Universo

20 junho 2014

BATE REBATE: TEM GENTE QUE PENSA QUE ACS-ACE NÃO PENSA. A GENTE PENSA!


Meu nobre e ilustre ex companheiro de partido. Não quero ser indelicado, pois apesar de agora estarmos e militarmos em lado oposto, prezo por sua amizade que isoladamente é maior do que a disputa de poder. Mas a abrangência e relevância do fato que a pessoa a qual nos propusemos a eleger é de uma total insensibilidade com a classe trabalhadora a qual pertenço. Não vou discutir os seus méritos e mecanismos de defesa da gestão, pois seria a mesma coisa de unir o homogêneo com heterogêneo. Não abro mão dos interesses de classe e não há acordo. O relator Deputado Domingos Dutra, que anteriormente pertencia a minha ex legenda, fez um trabalho digno de louvor a vocês. O escalonamento que seria fixado já para 2015, está condenado ao ostracismo. Aí, o mesmo mudou de legenda, mas o seu partido do mensalão, por sabe-se lá cargas d'água, e por acordo de lideranças, manteve-o na relatoria.
De inúmeras idas e vindas a capital federal, chuva, frio, vigília, panfletagem, peregrinação, conversas e muitas sem futuro com lideranças, articulações, ilações dialéticas, simulações, marcação de votação, mobilização de caravanas e cancelamentos de pautas. Peregrinações aos ministérios, reuniões, fotos, bravatas, promessas e conversa fiada, meu repertório, cérebro, cartão de memória de celular e câmera além do hd, estão superlotados de lembranças, algumas boas e outras traumáticas.
Até o dia em que a Câmara, aprovou o nosso pleito em votação simbólica e remeteu o projeto ao Senado que realizou a mesma dinâmica ao nosso favor no mérito atual, e desconsiderando a conjuntura inicial. As lideranças dos ACS que buscam o poder e as futuras Federações que buscam esquartejar o poder da CONACS, fazem acordos indiretos, quando se omitem no contexto integral.
De repente, há uma amnésia quase que generalizada e eu sou o radical?
A proposta era de piso estabelecido em dois salários mínimos. Ou estou a falar alguma inverdade, escalonada a partir de 2015? De repente há um silêncio das lideranças, a resistência caiu por receber um cavalo de tróia, presente de grego. O que era certo a nosso favor, a lei 12994, nos artigos principais, a Chefe do executivo ordenou os vetos. Espero que o Senado DERRUBE DE MANEIRA EXEMPLAR os vetos.
Meu nobre, esta conversa que os municípios não tem dinheiro para implantação do atual piso, gira em torno de conversa para boi dormir.
O ex Ministro da Saúde Padilha, disse-nos que para resolver a nossa questão à época, era necessário a aprovação da EC-29. Houve a aprovação, festa, repercussão e nada... ou melhor, entrou mais dinheiro para a saúde e mais escândalos e inúmeros desvios. Aí vem a rede do plim plim, falando mal do SUS no fantástico. O problema é o SUS, ou os corruptos?
Aí vem você e diz que não há verba? Enxuga a máquina, então! Será que não tem comissionados em demasia, salários astronômicos, gastos exorbitantes e funcionários fantasmas nas esferas? Quem pode afirmar ou negar tal fato, é uma auditoria isenta.
Finalizando, dizendo que li os seus argumentos e discordo de todos, em gênero, número e grau.
A isonomia não procede, quando há lei específica, ou esqueceu? O fato é que estamos sendo lesados. O pior é que tem gente da categoria, conformado com meio quilo de arroz, quando o embate gira em torno de uma saca. Aí vocês levam vantagem, pela pressão e massificação midiática. A desinformação é gritante e enquanto estamos tratando de interesse coletivo, tem gente preocupado com o hexa. Explica a fórmula matemática que faz um cara que ganha mais de R$ 35 milhões por ano sozinho, só de salário, ratear R$ 78 milhões com um grupo? Ainda tem ACS-ACE que acreditam em contos, fadas, duendes.... Você diz que não tem dinheiro, eu acredito inteiramente, quando vejo as arenas e estádios reformados para a copa e de maneira que a imprensa divulga com superfaturamento.
Acredito mais ainda, quando vejo no sertão, as obras de transposição paradas, em locais de briga política e cadastro de quem está com sede, por cisterna. Acredito na sua tese também, que não há dinheiro, quando vejo uma instituição religiosa fazer o papel de governo no sertão e uma empresa do ramo de bebida, levar energia, onde o estado recolhe impostos. Não vou mais adiante, para não estremecer a amizade.
Tenho dito, não acredito neste modelo de governo, apesar de reconhecer os pontos positivos da gestão e entender que no partido tem gente séria, mas quanto à cúpula, ou muda ou o caos se estabelece.

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