Na tarde desta Terça- Feira (10) , houve o o sepultamento da nossa colega de trabalho ACE, estava a ouvir a Presidente da Associação dos Agentes de Combate as Endemias do Paulista, Vilma Sant'ana.
Esta, lembrava do trabalho desenvolvido pela colega extinta Ridalva (61), que foi vitima de um ataque cardíaco. Vilma, ressaltou o seu esforço na área, e de como era querida na sua comunidade.
Olhando friamente, a nossa colega deu a sua vida no trabalho árduo em prol da comunidade que atendia, como Agente de Combate as Endemias para evitar uma pandemia, atuando com um veneno perigoso chamado DIFLUBENZURON por longo período de exposição. E o resultado do seu esforço? Nenhum reconhecimento por parte da gestão como todo. Da Secretaria de Saúde, exceto os amigos, não foi sequer uma coroa de flores.
Não é só revoltante a situação, impactante é a constatação e a insensibilidade ao tratar do nosso pleito.
A nossa colega se foi, tendo um legado e larga folha de serviços prestados a comunidade e município. No final das contas, não teve seu trabalho reconhecido no tocante sequer a remuneração. Pelo contrário, até parece que a gestão não tem uma engrenagem tal como consta na bandeira, e quem está na ponta, longe dos discursos, parece ser invisível.
Assim a classe trabalhadora do Paulista, parece ser invisível, surda e muda. O município por sua vez, não aparece na mídia com os agravos. Há índices satisfatórios, população menos insatisfeita nas Unidades de Saúde, e isto deve ser atribuído ao sobrenatural?!
Trabalhadores e trabalhadoras (ACS- ACE) do Paulista, tenhamos consciência do nosso papel, pois a consciência do homem não determina o ser, pelo contrário, o ser social que determina a consciência. Vamos a luta por nossos interesses e sonhos. Afinal, quem sonha vive. Tenho dito.
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