Quatro pessoas foram detidas por queimarem a bandeira do Brasil.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas participam do ato.
Mulher foi detida após queimar a bandeira do Brasil (Foto: Guilherme Brito / G1)
Quatro pessoas foram levadas para a delegacia durante uma manifestação
que acontecia no Centro do Rio, por volta das 12h30 deste domingo (7),
após a realização do desfile cívico-militar na Avenida Presidente
Vargas. Segundo a Polícia Civil, os quatro foram conduzidos para a 5ª DP
(Centro) acusados pelos PMs de queimarem uma bandeira do Brasil. Em
seguida, foram encaminhados para a Polícia Federal.
Os participantes do "Grito dos Excluídos", movimento formado por
organizações sociais e sindicais, se concentrou na Rua Uruguaiana e
seguiu até a Central do Brasil. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200
pessoas participam do ato.
Grupo protesta no Centro do Rio após término do ato cívico-militar (Foto: Guilherme Brito / G1)
Diversas ruas da região foram interditadas para as realização do
evento. Por volta das 12h40, tinham sido liberadas a Avenida Rio Branco,
sentido Aterro, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido
Candelária, entre a Avenida Passos e a Avenida Rio Branco e a pista
lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Praça da Bandeira. As
pistas centrais da Avenida Presidente Vargas permaneciam interditadas,
do prédio dos Correios até a Avenida Rio Branco, em ambos os sentidos.
Desfile do Sete de Setembro no Centro do Rio durou pouco mais de duas horas (Foto: Guilherme Brito / G1)
Mais cedo, logo depois do começo do evento, um grupo de manifestantes
também chegou a fazer um protesto em uma das pistas da Avenida
Presidente Vargas, mas se dispersou cerca de uma hora depois. Os
ativistas seguravam cartazes contra o fascismo e criticavam gastos
públicos com segurança. Segundo a polícia, não houve registro de
confrontos.
Manifestante usa a irreverência para protestar no Centro do Rio (Foto: Guilherme Brito / G1)
Por volta das 9h30, policiais militares chegaram a montar uma barreira e
revistavam pedestres na Rua Praça da República, Centro do Rio. Os
agentes, que vieram de batalhões da região e contavam com o apoio do
Batalhão de Choque, revistavam mochilas, bolsas e paravam todos os
pedestres nas imediações do Arquivo Nacional. Do outro lado da praça,
outro cordão de isolamento foi montado, mas nesse local o acesso da
população era bloqueado. No desfile do ano passado um grande protesto
provocou tumulto durante o desfile do Sete de Setembro no Centro, quando
manifestantes chegaram a invadir o desfile.
Militares do Exército participaram do desfile neste domingo (7). (Foto: Guilherme Brito / G1)
Aproximadamente 3 mil militares, 500 civis e 500 estudantes
participaram do desfile. O evento contou com representações da Marinha
do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, da Polícia
Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal, Guarda
Municipal, de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB),
escolas militares e entidades civis. Carros de combate, viaturas
militares, motocicletas e tropas a cavalo atraíram a atenção do público.
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