Na segunda (23/03) no Centro de Convenções em Olinda, aconteceu a abertura do 2º Congresso Pernambucano de Municípios, com o tema - Governança Municipal: Novos tempos, novos rumos. O evento é realizado pela Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) e seguiu nesta Terça 24 e encerra hoje, Quarta 25, tendo na sua programação concurso de práticas, exposição de tecnologias e serviços, oficinas e feira de municípios.
Interessante é que puxado pelo tema do encontro, a temática dos debates é de convergência nas questões desafiadoras dos gestores, visando solução e inovação diante da crise. Em tese, há interação; na prática, não se observa muito isto, in loco.
Outra coisa que observou-se, foi a presença boa dos Prefeitos, inclusive do Prefeito Junior Matuto do Paulista, mas uma falta considerável das lideranças do estado, não deixou de ser destaque.
As esferas de governo, bem como especialistas em diversas áreas, tratam de adicionarem suas contribuições, que são sempre bem vindas, analisadas e dissecadas. No entanto, salvo as exceções, nem sempre são colocadas em prática, as alternativas viáveis em prol da população.
Em conversa com especialistas, pude observar o abismo do discurso e prática. Só para pontuar, no que tange as estratégias de governo federal e estadual, em apoio aos municípios, quando não estão alinhados politicamente. Deste tema, alguns especialistas não quiseram comentar. Bem como no que tange ao meio ambiente, onde os EUA, são tops em conservação dos recursos hídricos internos, e em destruição do meio ambiente, principalmente, alheio. No que se refere a comunicação, voltou a tona a briga entre blogueiros e jornalistas, a adaptação do rádio a mídia digital e a perda de espaço da tevê convencional.
O cenário econômico e de crise , foi o carro chefe das falas, e a tentativa de desconstruir a desconfiança nas instituições. Financiamento de gestão e de educação básica, contabilidade, pacto de gestão, impactos financeiros, impostos, crises e estratégias municipais, gestão do trânsito municipal, políticas de financiamento, RPPS, RAPS, SUAS, SUS, UPA, ACS-ACE, Agente Protegido, redes sociais e mídia cidadã, enfrentamento as drogas, plano diretor, consórcios, iluminação pública, meio e ambiente e pacto de sustentabilidade e direito a água e sustentabilidade hídrica, foram temas abordados.
Para a nossa categoria, o Secretário Estadual de Saúde José Iran, foi bem prático no cenário da saúde e de investimentos. Indagado sobre o curso técnico, ele disse que encontra-se em análise e sobre o Agente Protegido, o trâmite da lei disse ele, que está em fase final, faltando o fechamento do COSEMS para a sua implantação.
Assim acontece também em paralelo as oficinas, os stands de Prefeituras, instituições e empresas, que em meio a crise e economia, afugentou muitos municípios das apresentações. Completando as apresentações, tem-se apresentações culturais. Quanto a programação, palestras e oficinas, a qualidade é considerável.
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