Rádio A Melhor do Universo

04 maio 2015

DO MEU OBSERVATÓRIO: IMPRESSÕES DO CULTO


Estava meditando no que li acerca de um grande expoente da AD no Brasil e pensando no que tenho ouvido e nas impressões após cultos que frequento.
Tenho quase que a impressão que não vou ao templo, e sim a faculdade. Na entrada, não há saudação, e sim boa parte, observação da grife, quando muito há a apresentação, com certa discriminação.
Falta aquele calor, o estender a mão, onde quem chega primeiro é o coração. Se o irmão tem um carrão, é igualmente olhado de uma maneira diferente. Onde há um misto de dúvida, sobre a licitude da conquista.
Os idosos, cada vez mais resumidos, relegados ao ostracismo. Mesmo com as pesquisas e a economia apontando caminhos opostos. Já os negros, downs, altistas. A moda são os surdos e os mudos que não são surdos?
Tem-se definições minuciosas e um jogo de terminologias. A sequência é métrica e busca-se expressões cúlticas, pois faltar essência. Penso que templo reúne a Igreja, e por sua vez é um santuário. Além de atrair aqueles a quem foram convidados pelo Espírito Santo.
O culto tem o conjunto litúrgico, mas é essencialmente entrega, principalmente para nós, que vivemos atarefados e precisamos adorar em um espaço em que temos algo em comum. Assim diz Paulo e, eu concordo.
O conjunto diacônico, tem tantas controvérsias que não quero e nem tenho capacidade para criar a terceira epístola a Timóteo. Contudo, o paradoxo é gritante e a inércia toma conta.


A arte litúrgica ministerial, bem como a estética dirigencial, deixa transparecer que tudo está sendo bem conduzido. Não resiste a um olhar pormenorizado, diante da estética templária. O culto tem cada vez caráter indubitável, exterior.
A liturgia cristã é uma arte judaica, bem como a ordem no culto. Mas o que Deus convoca? Culto, é ou não convocação do Espírito?
Aí, o que observo: Modelo, fundamento e liturgia. Há uma espetacularização. Manobras de fazer diferente e, o consistente, coerente com a vontade do dono da Igreja? Não falo do Pastor da Igreja e, sim de quem se entregou pela Igreja. Há tendência de uns, é satisfazer ao chefe. Estes perderam por completo a identidade ministerial. Ou são oposição, ou situação e, jamais servos do Senhor da Igreja.
Há muita pressão, muita didaquê, faltando dialética e consequentemente homologia. Sem falar que o vínculo da perfeição para estes, restringe-se a salva.
Um irmão aproximou-se de mim em pleno momento da ministração, para indagar o que achava do arminianismo e calvinismo?
Expliquei para ele, com educação, que para tudo tem-se o tempo determinado. Ali, naquele momento, era o tempo de ouvir a ministração. E no final, logo chega o irmão e pergunta e aí: O que achou da pregação? Logicamente que nada respondi.
Voltando ao assunto: Há o culto segundo as normas de....Liturgia segundo o livro de...Pergunto: Onde está o Senhor Deus de Elias?
As lições para a Igreja de hoje, é que a juventude, boa parte assembleiana, não se interessa sequer pela harpa. Culpa da televisão, novela.....????? Há um fiasco na EBD, evangelismo, oração e doutrina. E aí....no culto tradicional de domingo, há uma enxurrada de preparações psicológicas para o povo. Aprendi que o templo, é em parte, o trono de Deus. "Alegrei-me quando me disseram...." A oração dominical e sua liturgia, parece que não diz muita coisa para muitos, na atualidade.
No entanto, a liturgia, por ser incompreendida, gera estéreis polêmicas e uma busca de novidades na forma de cultuar a Deus.
O que a gente mais observa, são os críticos litúrgicos. Faltou o pronome na oração, a colocação verbal foi inadequada.... A homilética é razoável, a hermenêutica está perfeita, mas o estilo não agrada....
Assim o formalismo vai tomando conta, e a pressão vão tomando conta e retirando a espiritualidade do culto, onde a letra mata. E a gente ainda tem de procurar sentar longe destes.

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