Jesus diz: “Arrependei-vos e
crede no Evangelho.” No entanto, já havia falado noutro post sobre a oração do
inferno e, agora sobre a oração do pecador. Desde quando este texto em
particular, garante novo nascimento. Veja: “Portanto, pelos seus frutos os
conhecereis.” Tem gente que acredita e força o texto ao seu
pretexto. No entanto, a imoralidade cresce, a mentira, o ensino dúbio
e o descaso com o humano, além do apego
ao metal. Mesmo assim, somos denominados de evangélicos.
Eu não quero me concentrar em quem é Calvinista ou Arminiano e, sim no que nos
separa do céu. A teologia da prosperidade, tem levado muitos seguidores ao
distanciamento da essência do sagrado e da pregação genuína do Evangelho. O
pensar alto suficiente de muitos, tem levado a esquizofrenia teológica e espiritual.
Deus por sua vez, já não é princípio e fim. Deve ser por isto que a teologia da
libertação não conseguiu muitos adeptos. Fé e prosperidade soa e cai bem
melhor.
Se a gente voltar no tempo e parar em Moisés,
observaremos que Deus no texto de Êxodo 34:6-8, o Senhor veio até Moisés e
falou da abordagem bíblica e, Moisés ao ouvir toda narrativa divina, se
prostrou e adorou. Hoje, infelizmente a maioria prega uma vantagem inexistente
no texto sagrado. A natureza divina não é apresentada. O sujeito se possível,
prega, convence e converte com as táticas psicológicas, filosóficas e
antropológicas.
Estava num culto, onde o pregador
utilizou-se descaradamente no sermão, de citações de Freud, Sócrates e
Nietzsche dentro do texto que pregava. Faltou espaço para Jesus. Depois fez a
oração do pecador, e aí fez o convite para os tais receberem a.... Jesus.
Resultado: Negativo.
Quem se garante quanto
ao momento futuro aqui nesta terra? Portanto na pregação, temos de explicitar
que há um futuro em jogo. Isto pode custar a vida. Eis o texto: “Se alguém
quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”
Mt 16:24. Citando também o texto que diz: “E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” Hb 9:27
A
superficialidade do trato quanto ao futuro, me espanta e irrita. Acredito que
os tais na sua maioria, que utilizam os púlpitos, não acreditam mais no que
pregam e nem no porvir. A pregação se não atingir com convicção o coração, fez
o que? Saber que é pecador, não é tão importante quanto ser impactado pelo
Espírito do Senhor. Só então acontece a fuga do pecado.
Esta mesma
superficialidade provoca o desvio. Receber ao Senhor como Salvador, confessar e
não vivenciar, não viver a nova vida, faz de fato o que? A receita é a
provocação direta. Já se examinou, provou a si mesmo? Há evidência de conversão
verdadeira? A ética tende inibir a
dialética. E, esta mesma falta de feedback, tem garantido certo estrago
espiritual.
A história
paliativa de céu, é o engodo de muitas pregações. A verdade é que todos querem
o céu e, Deus? Cristo é o único caminho e, não um caminho para chegar ao céu.
Cristo é precioso? A gente o serve por amor, ou medo do inferno?
O texto de Paulo
escrito aos Coríntios, fala de tudo novo. Aos Romanos o mesmo autor fala da
renovação da mente. Cabe a pergunta: Realmente, tudo depois da conversão é
novo? Há crescimento pessoal, mesmo sem haver crescimento na igreja local? Há
interesse real pelas pessoas, desde a evangelização, conversão, discipulado e
inclusão na membresia? Que Deus nos ajude.
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