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11 maio 2015

DO MEU OBSERVATÓRIO:ESQUIZOFRENIA TEOLÓGICA



Jesus diz: “Arrependei-vos e crede no Evangelho.” No entanto, já havia falado noutro post sobre a oração do inferno e, agora sobre a oração do pecador. Desde quando este texto em particular, garante novo nascimento. Veja: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.” Tem gente que acredita e força o texto ao seu pretexto.  No entanto, a  imoralidade cresce, a mentira, o ensino dúbio e o descaso  com o humano, além do apego ao metal. Mesmo assim, somos denominados de evangélicos.

Eu não quero me concentrar em  quem é Calvinista ou Arminiano e, sim no que nos separa do céu. A teologia da prosperidade, tem levado muitos seguidores ao distanciamento da essência do sagrado e da pregação genuína do Evangelho. O pensar alto suficiente de muitos, tem levado a esquizofrenia teológica e espiritual. Deus por sua vez, já não é princípio e fim. Deve ser por isto que a teologia da libertação não conseguiu muitos adeptos. Fé e prosperidade soa e cai bem melhor.

 Se a gente voltar no tempo e parar em Moisés, observaremos que Deus no texto de Êxodo 34:6-8, o Senhor veio até Moisés e falou da abordagem bíblica e, Moisés ao ouvir toda narrativa divina, se prostrou e adorou. Hoje, infelizmente a maioria prega uma vantagem inexistente no texto sagrado. A natureza divina não é apresentada. O sujeito se possível, prega, convence e converte com as táticas psicológicas, filosóficas e antropológicas.

Estava num culto, onde o pregador utilizou-se descaradamente no sermão, de citações de Freud, Sócrates e Nietzsche dentro do texto que pregava. Faltou espaço para Jesus. Depois fez a oração do pecador, e aí fez o convite para os tais receberem a.... Jesus. Resultado: Negativo.

Quem se garante quanto ao momento futuro aqui nesta terra? Portanto na pregação, temos de explicitar que há um futuro em jogo. Isto pode custar a vida. Eis o texto: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” Mt 16:24. Citando também o texto que diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” Hb 9:27

A superficialidade do trato quanto ao futuro, me espanta e irrita. Acredito que os tais na sua maioria, que utilizam os púlpitos, não acreditam mais no que pregam e nem no porvir. A pregação se não atingir com convicção o coração, fez o que? Saber que é pecador, não é tão importante quanto ser impactado pelo Espírito do Senhor. Só então acontece a fuga do pecado.

Esta mesma superficialidade provoca o desvio. Receber ao Senhor como Salvador, confessar e não vivenciar, não viver a nova vida, faz de fato o que? A receita é a provocação direta. Já se examinou, provou a si mesmo? Há evidência de conversão verdadeira? A ética tende  inibir a dialética. E, esta mesma falta de feedback, tem garantido certo estrago espiritual.

A história paliativa de céu, é o engodo de muitas pregações. A verdade é que todos querem o céu e, Deus? Cristo é o único caminho e, não um caminho para chegar ao céu. Cristo é precioso? A gente o serve por amor, ou medo do inferno?

O texto de Paulo escrito aos Coríntios, fala de tudo novo. Aos Romanos o mesmo autor fala da renovação da mente. Cabe a pergunta: Realmente, tudo depois da conversão é novo? Há crescimento pessoal, mesmo sem haver crescimento na igreja local? Há interesse real pelas pessoas, desde a evangelização, conversão, discipulado e inclusão na membresia? Que Deus nos ajude.




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