DO MEU OBSERVATÓRIO: O JULGAMENTO DE DILMA NO SENADO

O discurso da Presidenta Dilma, foi em parte sereno, colocando os pingos nos is, depois perdeu-se no tempo e espaço, como atualmente é prática rotineira. A construção (em tese) faltou base substancial. No entanto,  também determina a improvável abertura de precedentes para as outras esferas governamentais. Deixando claro (em tese), golpe a democracia, revelando também um jogo de cartas marcadas no Senado?

Em minha opinião, PT-PMDB, foi uma aliança nefasta a nação com Dilma. Nos governos Lula, a senzala teve o seu destaque e isto a gente não pode negar. Como também não podemos sonegar os méritos ao PT do ponto de diminuir a pobreza (bolsa família e de implemento a agricultura familiar, FIES, Pronatec....) e possibilitar saídas na economia, saúde e educação. Só que depois, cabe-se ressaltar que nem o PT queria a candidata preferida por Lula. Daí, as violações ao orçamento são claras, mas a quebra da aliança política foi o que deflagrou o atual caos? Quer dizer que a culpa foi exclusiva do Cunha pelos desmandos governamentais? Qual o esforço fiscal e deficit orçamentário, quem proporcionou e não fiscalizou a provável quebradeira da economia? Lembram que, enquanto o resto do mundo ia mal, Lula falava de marolinha por aqui?

No entanto, existe só interesses escusos onde estão por trás da manobra contra Dilma? Pedaladas e honestidade foram crimes de Dilma (e todos os outros presidentes fizeram) e quem responderá pela destruição da atual economia, enquanto isto cerca de 300 trabalhadores perdem o emprego/hora. 
Enquanto as contas no governo Dilma tiveram deficit, os vizinhos e parceiros cresceram, como se explica? Melhor falar da China? A corrupção de lá é igual a daqui?
O atual governo Temer é citado como golpista e de decretar cortes nos projetos sociais. Dados estatísticos do então governo Dilma, contabilizou cortes nos mesmos projetos, ou seja na área de habitação, agricultura, educação e investimentos. E aí?
Se é verdade que não estão interessados no bem do Brasil, como também o governo Dilma, que abriu benefícios até para a FIFA; o que dizer de Cuba, Venezuela, Bolívia....No entanto, cabe ressaltar que há apoio aos bolivarianos, africanos, palestinos, terroristas e quase que rechaço total aos judeus. Além de apoio aos abortistas, terroristas e ideologicamente contra a família. Como também explicar a inversão dos direitos e humanos? Nada disso conta?

Só que também os "ilustres" legisladores que foram eleitos para fiscalizar e defender a população, à época, por que não fizeram o acompanhamento na íntegra? Agora, buscam factoides contra a democracia, com o fato de trama, conspiração de supostos e ex aliados.  Agora, Dilma é satanizada isoladamente e o PMDB de Temer e Cunha com suas propostas contra a saúde, aposentados e classe trabalhadora, passam como invisíveis. Apesar de em nota oficial, a gestão interina do Planalto desmentir todas as acusações de corte nos projetos sociais.

Ser tucano ou da rede, também não fará bem ao país, pois contribuição de fato ao povo não se observa. O que se pede, da minha parte, uma nova eleição e com ultra fiscalização dos votos para evitar dúvidas. É isto.

No entanto a intencional usurpação do poder por atuais traidores, que eram da base governamental, sob a atual tutela de Deputados com contas na Suíça, ex-Presidente da República com coisas inexplicáveis, Senadores que descumprem ferrenhamente a lei, com uso de drogas a latifúndios, de trabalho escravo a fanáticos religiosos....(é o que dizem em Brasília). Dilma, que não votei e não votaria, é vítima de alianças espúrias. Não vou esconder o caos social com atuais 12 Mi de desempregados e inflação em alta, mas a inviabilidade política com Cunha era notória, mas não foi o único causador do caos econômico, onde o próprio Deputado ainda sequer foi cassado. No entanto, é bom ressaltar que Dilma não fala de Petrolão, admite pedalada e mantém-se discreta na questão de decreto.
Outro detalhe bem prático é que não se compreende bem, consiste no petrolão onde desvios levaram intocáveis a cadeia. Na pedalada e decreto veio o desastre a curto e médio prazo. Isto do ponto de semântica é complicado explicar, pois do ponto econômico real, as fábricas, comércio fecham as portas e o desemprego é alarmante.

Ataque a governabilidade e aos pobres é a clara intenção?! Apesar de que o país segue em tranquilidade governamental, mesmo sob discreta desconfiança de alguns analistas econômicos. Erros aconteceram e os acertos não se contabiliza? Só se enumera os fracassos? A Casa Grande sempre quis detonar a senzala. Os dois governos de Lula colocaram a alto estima do povo em elevação. Falo do ponto social, não trato das questões familiares e pessoal que cabe a justiça. E o cerco só se fecha contra o ex presidente. No entanto, a elite nunca aceitou isto, ou seja, um metalúrgico no poder. A grande questão é a perda do rumo. Para piorar os  títulos Doutor Honoris Causa, causaram desconforto na burguesia que fede, mas tem dinheiro para comprar perfume?

A escolarização do pobre aumentou, bem como graduação e pós, com aumento e acesso  nas universidades federais, que multiplicaram-se do sertão ao litoral. As domésticas  tiveram mais direitos, o que para alguns e amigos dizem ser “um absurdo”. Outro detalhe, não suportado foi ver a ascensão dos negros, como eu, sair da senzala, pisar na escola técnica, faculdade, universidade e aeroporto país a fora.  

Os privilégios foram retirados, despencar global da economia e fuga de recursos, não se enumera do ponto crítico centrado e sim meramente político. Sou brasileiro, nordestino, pernambucano, olindense de nascimento e paulistense por moradia. Não sou partidário de quem quer acabar com a nação. 

No entanto, pedalada, petrolão e decreto genocida é crime. Contudo, muitos políticos ficaram inelegíveis pela junção de crédito suplementar sem respaldo das casas legislativas correspondentes, a Presidenta Dilma não pode ficar impune para privilegiar parceiros externos via BNDES, portanto deve sair do governo junto com o Temer e ser convocada nova eleição já. Esta é a minha humilde observação.