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28 abril 2012

POR JUROS MAIS BAIXOS, DILMA QUER MUDANÇAS DEFINITIVAS NA POUPANÇA


A presidente Dilma Rousseff quer que as mudanças na poupança sejam estruturais e resolvam, de uma vez por todas, o problema da remuneração da caderneta. Só assim haveria espaço para uma queda mais acentuada das taxas de juros no país.

No governo, a avaliação é que enquanto a caderneta oferecer um ganho fixo para o investidor (TR mais 6% ao ano) haverá risco de desequilíbrio no mercado. Ao concorrer com outras aplicações, como fundos, por exemplo, a caderneta acaba impondo um piso à queda dos juros. A ideia é tornar a remuneração da poupança variável de acordo com os juros.

A presidente avalia, segundo fontes da equipe econômica, que a melhor estratégia é enfrentar o problema da poupança de frente, em vez de adotar soluções paliativas como o que chegou a ser considerada no governo Lula, quando a saída encontrada para lidar com as distorções na remuneração foi tributar depósitos acima de R$ 50 mil.

Outra solução temporária seria manter a remuneração, mas reduzir o Imposto de Renda (IR) dos fundos para torná-los mais atraentes. 
 
do Blog do Noblat

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