As Cidades, indubitavelmente depois das convenções partidárias mergulham no processo de escolha de prefeitos e vereadores. Após a euforia da conquista de candidaturas por uns e cortes de outros, temos os candidatos e suas coligações. Na Cidade do Paulista teremos cinco candidaturas buscando a chefia do executivo, (PT-PSB-PMN-PRTB e PV) com suas respectivas adesões partidárias. Como não haverá possibilidade de segundo turno, tudo pode ficar mais fácil ou bem acirrado na busca dos votos por parte dos proporcionais para fazer legenda, e buscarem o seu espaço.
O certo é que temos um momento ímpar para uns e vicioso para outros. Delicado mesmo, é para a população, onde tem de haver um aprofundamento investigativo dos candidatos e sucessivamente de suas propostas. Há casos raros de envolvimento e competência na ação legislativa, onde tem-se a oportunidade de renovar o mandato para uns e de promover urgentes mudanças para a maioria. O povo para variar, diz está cansado do quadro atual, mas sente-se desobrigado das elucubrações sócio-políticas, bastando presentes, ajudas ou coisas similares para o contínuo engano.
O exercício da democracia ainda é desastroso nas cidades, onde até determinados líderes de igrejas tomam posições antagônicas com o objetivo ao qual se propôs a defender. Faz alianças com defensores do oposto dos objetivos sociais e por outro lado, o tal representante nada ou pouco sabe da vida real dos munícipes.
Tem legislador que desconhece o quantitativo de bairros e do montante atual da população da cidade. Quanto mais saber das condições de saneamento, abastecimento d'água, condição dos postos de saúde, das escolas, do transporte público, iluminação, calçamento, etc. Além disso não fazem ou sabem fazer um projeto, quando não, imantam na maioria destes, e tentam passar requerimentos, como se fossem ações plenamente executadas.
Tem legislador que desconhece o quantitativo de bairros e do montante atual da população da cidade. Quanto mais saber das condições de saneamento, abastecimento d'água, condição dos postos de saúde, das escolas, do transporte público, iluminação, calçamento, etc. Além disso não fazem ou sabem fazer um projeto, quando não, imantam na maioria destes, e tentam passar requerimentos, como se fossem ações plenamente executadas.
Estamos cansados de ver o velho filme das vidas consumidas pelo trânsito como em nossa Cidade, mas precisamente (Estrada do Frio), a buraqueira em Jardim Paulista Alto, Mirueira, Arthur Lundgren, Maranguape. O descaso com a população de Mumbeca, a escuridão na PE -22, insegurança constante nos bairros, o medo da população que reside nas proximidades da orla e a falta de drenagem e calçamento.
Mas existe a velha operação nas cidades, denominadas de toma lá dá cá e tapa buracos, que substitui o reordenamento da drenagem de todo inverno. Para as barreiras, coloca-se lonas. Quanto a relocação de moradores, reverte-se os recursos em megas festas de Carnaval, das Mães e do São João. Afinal, falta visão ao povo, onde os mesmos gostam de enganação, quer dizer, diversão.
Há locais na cidade em que são bons exemplos de bairros sitiados pela insegurança. Quem não tem venda nos olhos enxerga a realidade nua e crua. Alto índice de prostituição e consecutivamente de gravidez e drogas em total efervecência. Conversando com adolescentes e jóvens em fase escolar, seus ídolos são chefes do crime. Sinal clássico de uma juventude desesperançada. Afinal, como um jovem, pobre, sem opção de lazer, de estudo com qualificação, nascido e criado na invasão, não iria admirar sujeitos que andam em carrões, cheio de mulheres, as famosas "novinhas". Muitas destas, com conivência plena e total das famílias.
Do ponto de vista sociológico, a sociedade não deu uma espécie de recurso ou o que os psicólogos determinam como filtro, para questionar a origem ou a ética por trás de tanta"prosperidade". Não ouvi ainda um discurso, direcionado a contribuir para a construção da redução da desigualdade que acabou na execução de fato. Voltando a Cidade do Paulista, a perspectiva é que teremos creches e Escolas Técnicas na cidade, mas a luta também deve concentrar-se na busca dos postos de trabalho para acolher a demanda dos futuros profissionais.
O fato é que a política no sentido geral, por conta de maus representantes, está distante do povo e próxima da politicagem. As agremiações, muitas delas estão desmoralizadas por seus próprios membros, por falta de correção e honestidade para com a população. Mas no meio do caos, ainda existe as exceções. Onde temos que analisar a fundo, e escolher as melhores opções.
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