Rádio A Melhor do Universo

13 janeiro 2013

APÓS SER CHAMADO DE HOMOFÓBICO, PASTOR DESISTE DE PARTICIPAR DA POSSE DE OBAMA


Porta-Voz do Comitê inaugural disse que o pastor evangélico será substituído por alguém que tenha crenças pró-homossexuais


Após ser chamado de homofóbico, pastor desiste de participar da posse de Obama
De acordo com o site da ABC News, o pastor Louie Giglio, da Passion City Church, em Atlanta (Estados Unidos), desistiu de participar da cerimônia de posse do presidente reeleito Barack Obama onde faria uma oração para abençoar os próximos quatro anos do país.
 
Segundo o Christian Post, como resposta à recusa de Louie Giglio, a Casa Branca publicou um comunicado afirmando que o pastor evangélico seria substituído por alguém que, em suas crenças, defenda o casamento gay. "Nós não estávamos cientes dos comentários passados do pastor Giglio, na época de sua seleção, que não refletem o nosso desejo de celebrar a força e a diversidade de nosso país neste Inaugural", afirmou Addie Whisenant, porta-voz do comitê do inaugural de posse do presidente.
 
Giglio foi convidado pelo próprio presidente para fazer uma oração durante a cerimônia pública que acontecerá no dia 21 de janeiro em Washington, mas as críticas sobre uma ministração antiga do religioso o fez recusar o convite.
 
Em meados dos anos 1990 Giglio teria feito um discurso defendendo a cura de homossexuais, o que gerou grande revolta na população americana, onde quase metade aceita o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
 
No sermão que foi divulgado na internet o pastor fala que a homossexualidade é pecado e que a única maneira de sair dessa situação é “através do poder de cura de Jesus”. “Não é fácil mudar, mas é possível mudar”, disse.
 
Diante de tantas críticas ele enviou um comunicado, publicado também pela Casa Branca, dizendo estar honrado com o convite, contudo, viu-se necessário não participar para não gerar protestos.
 
“Devido a mensagem que fiz há 15-20 anos, provavelmente minha participação [na cerimônia] seria ofuscada por aqueles que procuram fazer a sua agenda o ponto focal da posse”, justifica.

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