Cláudia Eloi (DP)
Amigos e
familiares do estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) Raimundo Matias Dantas Neto, realizarão um protesto às
16 horas deste domingo para cobrar o esclarecimento sobre a morte dele.
O rapaz saiu de
casa na quarta-feira passada, dizendo que iria comprar um notebook no
Centro do Recife para poder lecionar História e desapareceu.
Seu corpo foi
encontrado na manhã da sexta-feira, na praia de Boa Viagem, em frente ao
edifício Brigadeiro Eduardo Gomes, trajando apenas uma bermuda com a
Carteira de Reservista no bolso. O caso está cercado de mistério.
A família questiona a falta de acesso para a identificação do corpo no Instituto de Medicina Legal (IML) e a liberação muito rápida. A Declaração de Óbito foi assinado pela médica legista Ana Dolores do Nascimento que identificou “asfixia por afogamento”.
A família questiona a falta de acesso para a identificação do corpo no Instituto de Medicina Legal (IML) e a liberação muito rápida. A Declaração de Óbito foi assinado pela médica legista Ana Dolores do Nascimento que identificou “asfixia por afogamento”.
Irmã do estudante,
Martinha Matias Dantas disse que o acesso foi proibido em duas visitas
sob o argumento de que a Carteira de Reservista encontrada no bolso dele
já o identificava. Segundo familiares, a perita falou que o corpo não
apresentava ferimentos ou escoriações e estava com roupa.
Mas na segunda
tentativa foram mostradas fotos nas quais o estudante estava sem blusa,
parte dos seus dreads foram arrancados, existiam escoriações pelo corpo,
a bermuda estava rasgada e seu pescoço parecia deslocado.
Inconformados com a situação, os parentes do estudante foram ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles foram orientados pela delegada Beatriz Leite a levar um ofício solicitando uma nova perícia.
Inconformados com a situação, os parentes do estudante foram ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles foram orientados pela delegada Beatriz Leite a levar um ofício solicitando uma nova perícia.
Mas ao chegar no
IML foram informados que a médica legista não estava. A família
comparecerá ao IML na próxima segunda-feira, quando também prestará
queixa na delegacia de Boa Viagem.
A irmã do estudante informou que o rapaz era calmo e não costumava dormir for a de casa.
“Meu irmão não
gostava de praia e nem sabia nadar. Portanto, não tinha o que fazer na
praia de Boa Viagem. Além disso, ele vivia de casa para a faculdade e
vice-versa”, comentou.
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