Os
senadores gastaram no ano passado R$ 21,5 milhões com o chamado
“cotão”, como é conhecida a verba para divulgação das atividades
parlamentares, passagens aéreas, hospedagem, alimentação e consultorias —
um aumento de 13,45%, comparando-se com o ano anterior, quando esses
gastos somaram R$ 18,9 milhões. Em ano de eleição municipal, o aumento
foi praticamente o dobro da inflação prevista pelo Banco Central para
2012, de 5,71%. Quem mais gastou em 2012 foi o senador Mozarildo
Cavalcanti (PTB-RR): R$ 457,3 mil.
Além
de Mozarildo, entre os dez maiores gastadores da Casa em 2012 estão
Ciro Nogueira (PP-PI), com R$ 424,4 mil; João Vicente Claudino (PTB-PI),
com R$ 418,4 mil; Aníbal Diniz (PT-AC), com R$ 406,9 mil; Humberto Costa (PT-PE), com R$ 406,8 mil;
João Capiberibe (PSB-AP), com R$ 405,6 mil; José Pimentel (PT-CE), com
R$ 383,7 mil; Fernando Collor (PTB-AL), com R$ 382,7 mil; Ivo Cassol
(PP-RO), com R$ 381,1 mil; e Mário Couto (PSDB-PA), com R$ 378,5 mil. O
presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), registrou gastos de
R$ 51,1 mil.
Além
da verba indenizatória e da cota de cinco passagens de ida e volta aos
estados por mês, os senadores também têm direito a cotas para uso de
gráfica (R$ 8,5 mil), Correios (mínimo de quatro mil correspondências
mensais), assinatura de jornais e revistas, telefone (sendo R$ 500 para o
fixo, e sem limite definido para gastos com celulares) e carro
oficial.
de O Globo
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