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22 julho 2013

DIARRÉIA MATA 48 PESSOAS EM (AL) DESDE MAIO;ÁGUA É INVESTIGADA



DA FOLHA DE SÃO PAULO

O número de mortes causadas por uma epidemia de diarreia que atinge Alagoas desde maio subiu para 48, informou a Secretaria Estadual de Saúde. Os dados consideram casos registrados até sexta-feira (19). Há duas semanas, o número de mortes era 37 --boa parte de crianças e idosos.

Suspeita-se que a contaminação da água oferecida à população seja a principal causa do surto. A região vive a pior seca dos últimos 50 anos.

Nos 25 municípios em que há epidemia, foram diagnosticados 77.727 casos da doença entre o maio e a última sexta. Outros 40 municípios estão em alerta e também tiveram casos, mas eles não constam do levantamento.

Palmeira dos Índios (135 km de Maceió), no Agreste alagoano, é a cidade mais afetada. Dos 70,3 mil habitantes, 8.583 tiveram a doença --12% da população. Onze mortes ocorreram no município.

A Secretaria Estadual de Saúde enviou equipes aos locais mais afetados. Nas últimas semanas, foram distribuídos insumos para tratar os doentes --como soro para a desidratação.



O Ministério da Saúde enviou uma equipe ao Estado para acompanhar os trabalhos.

Segundo o governo estadual, técnicos estão avaliando periodicamente amostras de água coletadas em carros-pipa, cisternas, cacimbas e nos sistemas de abastecimento das duas concessionárias que atuam no Estado.

Em algumas localidades, mais afastadas das estações de tratamento, a água tinha menos cloro que o ideal. Nesses casos, segundo a Secretaria de Saúde, o governo pediu às concessionárias que corrigissem o problema.

A pasta informou, via assessoria, que os estudos, ainda em andamento, não encontraram uma causa única para o surto. A doença pode ser causada por vírus ou bactéria --há registros dos dois tipos no Estado.

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