Rádio A Melhor do Universo

07 fevereiro 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO:PROGRAMA MAIS MÉDICOS BOM PARA QUEM?


Até onde saiba, o Programa Mias Médicos foi instituído como pacto de melhoria do atendimento aos usuários. Certo? Tenho minhas dúvidas.
Os profissionais enviados, foram para regiões carentes e cidades do interior. Se tinha o objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades básicas de saúde, é outra incógnita.
Vejamos: Tem-se determinadas UBS que a população reclamava da falta de quantidade de consultas médicas. Depois do Mais Médicos, instalou-se o fato já conhecido da população o Menos Consultas. Só para ter uma ideia, há locais que a UBS não tinha atendimento médico ambulatorial a tarde. Mesmo com o médico sendo contratado e pago rigorosamente para trabalhar 40 horas semanais. Aí criaram a tal folga semanal, isto em conta de barraca soma-se 32 horas. Como boa parte só trabalha um expediente, chegamos ao número de 16 horas. Isto sem contar com as tradicionais faltas, além da folga. Há um dia específico para visita domiciliar com o ACS, onde desconheço (e espero está profundamente errado) ter algum médico que faça dez visitas no dia. Até onde sei, no máximo (normalmente) oito.
Voltemos para o consultório, e contando com os três dias que restam de atendimento a meio expediente, temos um montante histórico de 48 visitas.
Com o programa Mais Médicos, os profissionais estrangeiros tem a folga semanal, mas trabalham na maioria das UBS de manhã e tarde. Só que voltando para a matemática, e com muito boa vontade, os números não superam os atendimentos dos médicos nacionais. Logicamente que toda regra há exceção. Aí a pergunta: Para um bairro que tem uma UBS com cobertura de cerca de 9 mil pessoas, resolve o que tal sistema? Para completar a UPA é quase que inoperante, pois não dispõe de especialistas. E quando há, estão sobrecarregados.
Este é o modelo de saúde do PT que além de escravizar (até que provem o contrário), financia a ditadura cubana. Isto é fato. Sem falar na burocracia e barreiras. Uma vergonha.
Outro fato que precisa ser explicado é no tocante a bolsa que os profissionais recebem de R$ 10 mil e ajuda de custo (pagos pelo Governo Federal). Já as Prefeituras ficam encarregadas com dos gastos com alimentação e moradia e transporte para médicos que trabalham em área de difícil acesso. Vamos reeleger este modelo de governo, minha gente. Tenho dito.

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