Discordam das práticas religiosas que promovem nos estudantes
Um grupo de ateus entrou com uma ação contra a Universidade de Clemson,
nos Estados Unidos por "promover o cristianismo aos seus
alunos-atletas."
A Universidade Pública da Carolina do Sul é alvo da "Freedom From
Religion Foundation (FFRF)" por supostas violações dos direitos civis.
A organização apresentou um pedido de registros abertos em fevereiro, e estava preocupada pelo que encontrou.
"O que temos visto nos registros é que a equipe técnica de futebol está
fazendo uma série de coisas para promover o cristianismo aos seus
alunos-atletas", disse ao The Greenville Times, o advogado pessoal da FFRF, Patrick Elliot.
"Enquanto os atletas estudantis podem orar, realizar estudos bíblicos e
participar de atividades religiosas, a comissão técnica, como os
funcionários públicos não deveria estar fazendo isso com seus alunos."
A FFRF arquivou uma queixa contra a Universidade em 10 de abril.
De acordo com um comunicado de imprensa da FFRF, o treinador de
futebol, Dabo Swinney, é acusado de aceitar jogadores e treinadores da
Igreja Batista Valley Brook, da equipe de programação devocional,
confirmando a participação no almoço dos jogadores na Associação dos
Atletas cristãos, durante o qual três jogadores iam testemunhar e
realizar outras atividades religiosas.
A FFRF afirma que não é contra Swinney ser cristão, mas são contra o
fato de ele estar ministrando aos seus jogadores. "Ele tem todo o
direito de ser religioso e participar destas atividades", disse Elliott
ao The Greenville Times.
"Mas ele não tem direito de fazer isso como parte da sua posição de
treinador na faculdade. É preciso haver uma separação completa entre os
seus pontos de vista religiosos e demonstrar incentivar as pessoas que
estão abaixo de seu cargo."
"Isso viola seus direitos constitucionais. Treinadores têm uma enorme
influência sobre os jogadores. Tomam decisões sobre quem tem as bolsas
de estudo, quem vai jogar e o que eles fazem."
FFRF, membro da Atheist Alliance International, também não concorda com
a Universidade de Clemson ter um capelão. "O que nós gostaríamos de ver
é o fim desta posição de capelão", disse Elliot, acrescentando que o
capelão da equipe, James Trapp, é um funcionário do Estado.
"O senhor Trapp, como empregado dentro da folha de pagamento de uma
universidade estadual não pode fazer proselitismo ou promover a religião
e não pode usar seu escritório na universidade para fazer isso", disse
Elliott em um comunicado de imprensa.
O diretor de assuntos públicos da Universidade de Clemson, Cathy Sams,
não fez comentários sobre a denúncia, mas disse que as atividades
religiosas não são obrigatórias para os jogadores.
"Ninguém é obrigado a participar das atividades religiosas relacionadas com o programa de futebol", disse Sams para The Greenville Times.
"É totalmente voluntário. Religião é uma grande parte da crença pessoal
do treinador Swinney, mas não é absolutamente necessário. Não há
participação obrigatória."
do Mundo Cristiano
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