Rádio A Melhor do Universo

01 maio 2014

BATE REBATE: O RACISMO INSTITUCIONAL COME BANANA?


Meu amigo, a questão do racismo está arraigado a cultura brasileira. Dizer que não existe, posar comendo banana, piada, balela. O que eu entendo na prática é o fracasso coletivo.
Há o caos no primeiro mundo, imagine no terceiro, por não se ter uma organização para prover um serviço apropriado e profissional para as pessoas por causa
de sua cor, cultura ou origem étnica. Um país feito o nosso racista, pode? Não deve.
Sou negro e dizem que sou moreno claro. Pura conversa mole. Gosto e como banana, nem por isto, sou descendente de macaco. Nem sou negro de alma branca.
Somos todos iguais? Para entrar na Faculdade, concurso.... entendem, né? As condições sociais do negro, são iguais? Para onde foram empurrados? Presta atenção.....A gente pode detectar racismo em processos, atitudes e comportamentos que totalizam em discriminação por preconceito involuntário, ignorância, negligência e estereotipação racista, que causa desvantagens a pessoas de minoria étnica. Acreditei mais, nesta possibilidade, pois na prática...... Sobe no elevador dos bacanas, num hospital chique? Os caras tem doenças iguais, se decompõe, pós morte de maneira igual. Célula e dna igual, mas a cor é referencial, onde: céu ou beleleu?
Na área da saúde, o negro sofre RACISMO, esta é a sondagem nos serviços de saúde. Queriam me discriminar, por saber ler e escrever. Para isso, frequentei a escola, mas não sou respeitado como cidadão? E o analfabeto preto, é gente tipo inferior?
Há diferenciação até dos humanos entre os animais. Observa como tratam uma galinha preta e branca. O cachorro preto e o branco.
A população negra vem sendo discriminada nas unidades de saúde, como usuários e como profissionais. Eu bem sei disso, aí a bancada de vereadores, solidariza-se comendo banana? Porque não frequentam o Conselho de Saúde, procuram saber sobre a vulnerabilidade dos negros, barreiras, diminuição da possibilidade de diálogo e provocação do afastamento de usuários.
Não dizem claramente, seu negro....., mas o olhar para a roupa, sapato, indiferença, descaso......
Porque não estimular discussões sobre o tema e desenvolver ações práticas nas escolas, igrejas e que balancem a estrutura familiar, onde começa tudo? Espero não ter lhe machucado com a minha indignação, mas busco a compreensão de como as discriminação atua na sociedade em geral.
Vejam como o preto é tratado no supermercado, dependendo da roupa. Lembram do caso do EMPRESÁRIO NEGRO no banco, na Dantas Barreto? Observa quantos sacerdotes pretos, na igreja católica ou evangélica. Quantos advogados? A contradição existe, Mandela, Obama, mas o grosso da população ainda sofre. Tenho dito.

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