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25 junho 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO:DIVÓRCIO E SEGUNDO CASAMENTO



O que é ser feliz? Qual o seu sonho? Você está disponível legalmente para outro relacionamento? Ou seja, solteiro, viúvo, está realmente livre? Talvez você ache inatingível ou improvável um ou outro relacionamento. Não sou especialista no assunto e nem pretendo. 
Agora, gosto de ler um pouco sobre o que as Escrituras trata de cada assunto e como aluno da EBD, tenho vontade de aprender. Impressionante é a banalidade que determinadas lideranças dão ao assunto. 
Hoje em dia, ficar e namorar (pra eles e os adeptos da prática, são sinônimos) onde e quando, para o cristão autêntico? 
Se a libertinagem tem sinônimo de liberdade, assim cresce o descaso com a Palavra de Deus. Pois se existe falta de caráter antes do casamento, há infidelidade durante o que se pode qualificar de namoro e deslizes no noivado e ainda se segue no triangulo, quadrilátero, pentágono ou mais.... amoroso, só Jesus para fazer o milagre depois do casamento.
Falando mais sério ainda, para a regra no casamento. O divorcio, sem esgotar todas as instâncias da Palavra e da ética, deve ser colocado em último plano. Eu não estou a discutir ponto de vista, é importante lembrar as palavras da Bíblia: “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel.” Entendo que tem líder, ou seja, pastores e dirigentes, que esqueceram o texto.Talvez, aprenderam que por o texto constar no Antigo Testamento, não tenha a devida valia na atualidade. Não estou afirmando, e sim sugestionando, devido a prática infeliz e quase que corriqueira.
Causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um crente.
De acordo com que aprendi na Bíblia, o plano de Deus para o casamento consiste que seja duradouro e para toda a vida, "até que a morte os separe" . Está escrito também: “ o que Deus ajuntou não o separe o homem”.
No entanto, o divórcio ronda o relacionamento por causa do pecado e dos seres que obviamente são pecadores. Porém, está escrito:"Onde abundou o pecado, superabundou a graça". O mistério do pecado se esclarece com o mistério da piedade. Em Cristo o relacionamento, conceituado na Bíblia para casamento e formação da família tradicional, se estabelece com "cordão de três dobras".
Mesmo assim, no Antigo Testamento, Deus estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres. Só que tempos depois, Jesus mostrou que estas leis foram dadas (como exceção e não por regra) por causa da dureza do coração das pessoas. Afinal, Deus não entra em contradição, o ideal divino original é imutável.
Mas a polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento continua até hoje. Neste domingo que passou, surgiram indagações em sala de aula na EBD, sobre o episcopado. Lembrando que falo como aluno que precisa aprender mais e mais.
A polêmica, como sempre, gira basicamente em torno das palavras de Jesus na frase “a não ser por causa de infidelidade”. 
A chave hermenêutica pra frente ou pra trás, ou seja AT ou NT, ignora-se por completo.apesar de ser é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. 
Modestamente entendo esta “cláusula de exceção” no que se refere à “infidelidade matrimonial”. Apesar de que, entra também na questão o padrão judaico de conduta moral. A antecipação do ato conjugal ou imoralidade durante este período (pré nupcial) em que estavam “prometidos” seria a única razão válida para um divórcio. Isto é o que dizem alguns especialistas no assunto. Apesar que a palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual, do tipo fornicação, prostituição, adultério, etc.
Portanto sem forçar o texto, o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. 
Já a expressão “e casar com outra” indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Parte inocente, assim entendo, e não o machismo ou feminismo defendido com unhas e dentes. Onde a mesma firmeza não se observa na apologética ou defesa da família.
Desconheço o texto, onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez e tal conceito não é ensinado no texto. Daí em diante não entro na especulação.
Por outro lado, o texto de I Co 7:15 trata de uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. 
Citando a exceção, está o fato do perdão de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal”, e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Ef 4:32). Entretanto, em muitos casos, depois do perdão e reconciliação, a imoralidade continua, pois o cônjuge não se arrepende e nem se corrige. e continua na imoralidade sexual. É aí Mateus 19:9, pode ser aplicado com a devida ética. 
Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer. No entanto, um crente divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção, pois esta é uma questão que envolve uma análise pormenorizada bíblica, individualizada e estatutária da convenção, pois envolve grave implicação para ambos os sexos e sem acepção. Tenho dito.

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