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11 julho 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO:A POLÍTICA NO ALTAR DO TEMPLO, TUDO BEM?

Meus caros amigos, o candidato Aécio Neves visitou a AD em SP, do Presidente quase vitalício da CGADB José Wellington e que tem apoio por todo o país. O que se sabe é que o apoio não foi formalizado, já que existe uma proximidade maior com o poder central. O interessante é que o candidato foi convidado para o altar da igreja em pleno culto e como convidado, lá se sentou, com os outros da comitiva. O autor do convite deve ter esquecido ou faltado a aula de pragmatismo, sincretismo ou optado pela ética situacional. Por aqui, candidatos da situação e da oposição, tiveram lugar de honra, mas não no altar do templo.
Vejamos: Inúmeros políticos (falo no geral e tirando as raras exceções) roubam, desviam milhões, vivem a seu bel prazer e vão ao templo, geralmente em período eleitoral, sentar no altar do templo? Sentaram por que foram convidados. Tal espaço, é um lugar destinado a liderança da igreja, os que realmente tem chamada ministerial e para os salvos. Ainda não vi autoridade política, sentada junto com papa na celebração da missa. 

Bem como, personagens em não conformidade com o mandamento bíblico e que se considera do ministério, deveria se sentar numa cadeira igualmente, bem confortável noutro local do templo. Esta é a minha humilde opinião.
Estava em Brasília e resolvi ir ao culto, quando o filho do Rev. Moon subiu no altar na AD de Madureira e falou ao público. Não esperei pois não tive curiosidade para ouvir, como blogueiro, Depois assisti a façanha no youtube.
Voltando ao assunto político, a liderança da denominação parece que faz com ingenuidade o jogo político rasteiro (mas colhem os lucros com as negociatas) e entendem como se fossem os únicos inteligentes, e do outro lado não tivessem as raposas, estrategistas ou marqueteiros.
Não sou tão experiente assim, mas vivi no tempo da direita e esquerda, Era ARENA X MDB. Hoje em dia, tem partido de direita, esquerda, centro, radical, liberal, social, comunista, cristão.... e só no nome, atrás apenas dos bônus. Tal qual inúmeras lideranças eclesiásticas, que usam até de nepotismo direto ou indireto. A conveniência faz parte da estratégia.
A questão da linha do partido, doutrina, estatuto, nem precisa observar em nome de mamom.
O certo é que a igreja ideal cada vez se distancia da denominação real, e que se arvora a trovejar do púlpito verdades bíblicas. Há muito revanchismo, covardia, entre membros da própria convenção e que conseguem proezas de adesões que só o diabo induz e o Senhor esperava outra posição.
Geralmente a igreja não tem tradição catequista política com a membresia, mas toda regra tem exceção. As benesses correm solta, de cima para baixo e de baixo para cima. É só lembrar dos saques as lojas na região metropolitana do Recife e boa parte dos envolvidos. Afinal está escrito: "Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos".
Entendo que a denominação,deveria ser ativa no processo, com neutralidade, e instruindo quanto a importância do voto.
Discordo da linha de Igreja x Política, principalmente ministros políticos com o intuito de defesa da igreja. O gizuz destes é fraco. Alguns pastores e principalmente presidentes, que criticam Lula por causa dos postes, fazem o mesmo indicando filho, genro, neto, irmão para o episcopado e depois para as casas legislativas. Há inúmeros exemplos país a fora.
Esqueceram com absoluta certeza de Neemias e Esdras, mas o exemplo a ser seguido de Constatino, cai bem.
No viés da moralidade, do enriquecimento ilícito, da disparidade social, de inovação nos poderes, o que fazem os representantes evangélicos? Muito pior sem uns poucos que mesmo assim se atrevem a reverberar ações e muitas delas, meramente populistas. O trabalho por lá no DF é pequeno e o salário é bom.
Teve um candidato que disse:"Irmãos, todos os domingos estarei convosco na congregação!" Pois sabem que é passagem para lá, para cá, mordomia dali e daqui para defender a "Igreja". Estes sabem quais as necessidades do povo? Muitos sequer sabem do nome da ovelha, na classe da EBD.
Outra coisa é que existe lei específica que proíbe a propaganda em templos e nem todos os candidatos terão a mesma oportunidade.
Tal atitude é ilegal e imoral. No entanto é preciso cada irmão diferenciar afinidade de imposição do pastor.
Existe lugar que o membro é constrangido ao ato político. Para estes, digo sem aversão a política, não se deixe levar pela lavagem cerebral. Estamos vivendo em uma democracia anêmica, mas de fato. O candidato pode ser bom para o interesse do pastor e da coletividade?
Devemos nos lembrar também das candidaturas de Marina e do Pr. Everaldo que são do ministério; e aí vai ser negado o púlpito a eles?
Abriram precedentes, e quem aguenta é o membro, que vai ao culto e encontra o comício. Tenho dito.

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