Rádio A Melhor do Universo

03 agosto 2014

ABORTO ESTÁ FORA DE MODA?


A descriminalização do aborto, esteve na pauta de encontros, embates e conferências de saúde. Os delegados votaram contra a descriminalização. A outra parte, considera os direitos das mulheres isoladamente, e o grave problema de saúde pública, incorporando a justiça social. Só esquecem que, quem defende aborto, puro e simples, já nasceu.
Por outro lado, o aborto é proibi
do por lei, excetuando-se estupro ou risco à vida da mulher, Contudo, o aborto é amplamente praticado país a fora e de forma inadequada.
Entendo que criminalizar ou não, não inibe a formatação da prática clandestina, muito embora, interdita-se as clínicas.
A erotização na tevê e os apelos contra a vida, tem ação coletiva, criou espaços na sociedade e brechas que motivou até a Presidenta Dilma, com lei da profilaxia da gravidez e a portaria 415 do MS que dá bônus aos hospitais por aborto.
Os púlpitos das igrejas estão calados. E pensando bem, há representantes da igreja no congresso. Quantos reverberam as mazelas legais contra a sociedade?
Fala-se portanto, em revisão legislativa. Por conta disso, fui falar com dois candidatos a deputado federal sobre o tema; um começou a resposta dizendo:"O meu partido..." Assim, conclui-se que um cristão com convicções políticas e de pretensões legislativas, deve escolher um partido que comungue com o seu pensar bíblico. Outra coisa é que ele deve ter convicção e bem fundamentada, a respeito do que Deus odeia.
O outro candidato, este cristão, utilizou de retórica, boa oratória, disse que sou inteligente, e não me respondeu nada. Pois sabia que ao falar, iria se expor. Contudo ao tentar me enrolar, perdeu o voto.
Temos que saber sobre práticas e consequências no tocante ao aborto. Uma coisa é aborto provocado espontâneo e outra coisa é clandestino. Outra temática é que falta informação de fato e maciça.
Nas Unidades básicas de Saúde, falta espaço para reuniões com a equipe e comunidade sobre planejamento familiar. Daí o efeito cascata acontece, já que não se fala do tema abertamente em casa, pouco na escola, distorcido na rua e quase nunca na igreja.

do
Púlpito Fundamentalista

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