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10 setembro 2014

BARATAS, CUPINS E PRODUTOS VENCIDOS PROVOCAM INTERDIÇÃO DA CASA DE BOLO EM PAULISTA


Uma operação da Vigilância Sanitária do Paulista resultou na interdição de duas Casas de Bolo instaladas na cidade. A operação, realizada na manhã desta quarta-feira (10.09), também gerou a notificação de outro ponto comercial do mesmo ramo. Agora, os proprietários precisam se adequar às normas sanitárias e estruturais para continuar comercializando os produtos. O trabalho vai contemplar todos os bairros da cidade, prosseguindo pelos próximos dias.




Durante a ação, que teve início na área central da cidade, os inspetores da Vigilância Sanitária encontraram muitas irregularidades. A Super Casa do Bolo, localizada na Travessa Pompeu José da Silva, foi interditada pelos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde. No local foram encontrados cupins, baratas e diversos produtos mal acondicionados. As condições de higiene estavam fora dos padrões sanitários. Os proprietários não possuíam as licenças de funcionamento emitidas por parte da prefeitura e do Corpo de Bombeiros Militar, além do selo obrigatório da dedetização anual. O ponto comercial foi interditado. O dono terá cinco dias para se regularizar.



No segundo estabelecimento visitado, a Casa do Bolo “A Nordestina”, localizado na Av. Dom Hélder Câmara, em Jardim Paulista Baixo, a equipe da prefeitura flagrou diversos produtos inapropriados para consumo, sem o selo de validade, preparados em ambientes com proliferação de mofo, além de infiltrações nas paredes. Os proprietários também não possuíam as licenças de funcionamento necessárias. O ponto comercial foi interditado. O dono terá cinco dias para se regularizar.



Uma terceira Casa do Bolo inspecionada, instalada na Praça Aníbal Fernandes, também em Jardim Paulista Baixo, apresentou condições higiênicas e estruturais mais favoráveis. Mesmo assim, os proprietários receberam uma notificação e passam a ter dois prazos para adequar alguns pontos importantes.



O primeiro de oito dias está relacionado à documentação, já que nenhuma licença atualizada foi apresentada durante a inspeção. O segundo prazo de 15 dias diz respeito às adequações estruturais do ponto comercial. Os fiscais identificaram ainda a ausência de forro de PVC no teto para prevenir a presença de insetos no ambiente de manipulação dos ingredientes utilizados na preparação dos bolos e a melhor acomodação dos botijões de gás.


A população também pode ajudar o poder público municipal ligando para o fone da Vigilância Sanitária: 3437.4174. O atendimento acontece de segunda à sexta, das 08h às 17h.
do Blog Paulista em Primeiro Lugar

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