Rádio A Melhor do Universo

13 fevereiro 2015

DO MEU OBSERVATÓRIO: ABORTO: PROBLEMA OU SOLUÇÃO?

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSRxin1bt1qM4HTO_XebJHLdbu7s99kXO-Ov7NdqZ-ynLv796w1O Presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que a ampliação do direito ao aborto só será votada passando-se por cima do seu cadáver. O que se discute é o direito ou não ao aborto? Por um lado, a gente até procura entender a excepcionalidade, e do outro, a banalidade?
Lembrando que não sou especialista e sim blogueiro, mas atuante no controle social e participante do comitê de combate mortalidade materna.
Outro ponto que vale salientar, é que o aborto já é legal no país, como nos casos de risco à vida da mãe e estupro. Agora, a maioria das vítimas, tem direito a uma boa clínica e acompanhamento mínimo pós operatório?
O lado negro da carnificina, de mulheres que são levadas a realizar abortos de forma clandestina. Há mortes  pelo país afora, diante da hipocrisia, machismo, intolerância e falso moralismo.
Agora dizer que a igreja é contra a prática do aborto, sem análise pormenorizada do contexto ético, só com a alegação do fundamentalismo? Isto a gente não aceita.
Pergunto:Cada morte vai para a conta de quem? A mulher que está decidida para abortar, dificilmente volta atrás. Se acontecerá um óbito ou dois, eis a questão.
O fato é que o assunto envolve uma série de atores, a mulher (vítima ou conivente), médicos (reais e falsos), policiais, advogados e militares..... De irresponsabilidade própria a quadrilha de clínicas clandestinas de aborto. Tem muita coisa envolvida.
A  negação do problema ou ser a favor do aborto, diminui a carnificina? Tem-se de ter uma medida minimamente menos danosa, se é que é possível.
Defender o direito a interrupção da gestação, sem a garantia de atendimento de qualidade por parte do Estado para quem fizerem essa opção. Isto entendo que deve haver um código de ética que reduza o preconceito.
Fixar-se no promover métodos contraceptivos, excluem a discussão sobre a ampliação do direito?
E os constantes erros de prevenção, falta de planejamento familiar na maioria das Unidades Básicas de Saúde, bem como tema ausente nos púlpitos das igrejas e fora da roda de conversa das famílias, escolas, conselhos de moradores e de saúde?.
A dura realidade é que insistir em negar o direito ao aborto diminuir o número da clandestinidade? Feminismo. machismo, fundamentalismo, liberalismo, omissão do estado, tudo isto resolve a questão? Precisamos de praticidade e não de mais interrogações. Caso contrário, continuará o caos generalizado.



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