Enquanto a gente pensar que passadas as eleições, o dever de cidadão foi cumprido totalmente, é um grande engano. A grande verdade é que a nossa participação continua, no exercício da democracia e cidadania.
A Câmara por ruim que seja, foi escolhida por quem? De onde saíram (os em tese), corruptos?
Outro ponto, é que os diversos canais de comunicação e interação estão a nosso dispor. No entanto, utilizamos dos meios multiplicadores da cidadania?
Tem muitas pessoas que falam do controle social e nunca acessaram sequer o portal da transparência. Sem falar dos que se abstiveram, votaram nulo ou branco.
Não sabem como são criadas as leis, qual o papel dos representantes legislativos, a importância do voto e da escolha do partido, da filiação e por aí vai.
Não acompanham sequer de longe, a vida política e assuntos do seu interesse ou da família.
Em muitos templos, é pecado até falar de política. Mas não é, em período eleitoral tentar forçar o voto de cajado ou cabresto. Estes mesmos fieis, não opinam sobre um ou mais assuntos, não lembram do deputado ou senador que votou e muito menos entram em contato com os tais. Outras denominações tem vida política ativa e tem até partido. É como se diz: o 8 e o 80. Sem dúvida, tá tudo quase errado. Precisamos saber e fazer.
Refletir, buscar respostas, participar do processo pré e pós eleitoral de forma relevante e buscar a transparência acima de tudo. Afinal, buscamos a democracia e temos de saber o que é mesmo. Tal como a Bíblia, onde muitos não sabem sequer o que significa o nome, e indo mais além, não sabem o que significa seu próprio nome. Quem sabe noutro momento a gente continue, pois tem uns assuntos que é melhor refletir mais, antes de escrever.
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