Rádio A Melhor do Universo

17 março 2015

DO MEU OBSERVATÓRIO: O REVERBERAR DA RUA

Discordar das regras do PT e principalmente no que se refere ao DN. Agora, por lá tem-se as regras escritas num livro.
Das memórias de militantes do Partido, aí tratamos do PT histórico, que se perdeu. O que houve com mito? Este deu contribuições para um lado e para o outro. Trago a memória sim, a ideologia comprometida com um ideal. Rechaço completamente os últimos momentos, onde o "T" está distante do Trabalhador, e próximo de um adjetivo horroroso. 
Não vou discutir a cor da rua  e sim o que se quer. Ser vermelho ou verde e amarelo, do jeito que está é bom para quem? Vamos caminhar para onde?
Hoje em dia, ser evangélico é ser considerado fundamentalista rotulado e ter o nome ligado a direita e militar. Esquecem que  estamos numa democracia, onde podemos responder, discordar, sem ofender via rede social. 
Para isto acontecer, houve um custo de inúmeras vidas. Só que teve gente na rua, que pediu coisas desconexas, outras impossíveis e também que são passíveis de punição.

Não falo como legislador ou juiz, mas há um certo exagero e demagogia de ambos os lados. Isto no tocante a marcha da sexta e do domingo.
Como se pode negociar, com quem não sabe ouvir. A Bíblia traça as bases para o diálogo visando o feedback, onde diz que: "Tudo tem o seu tempo determinado....tempo de estar calado, e tempo de falar;". 
Estava ultimamente numa reunião, onde se ironizava com católicos e evangélicos, mas as outras religiões eram respeitadas, isto se tratando da temática do SUS. Geralmente, o evangélico é taxado de quase tudo, e se tiver no meio ou movimento político....aí já viu.
A intolerância é o grande mal. Portanto, pergunto: onde se viu na sexta ou domingo, pedido de reforma política? Por que o CPC só entra em vigor em 2016? Há corrupto, só no poder executivo? De onde apareceu, e porque deram espaço ao radicalismo anti constitucional? Por que do espaço na mídia, e minutos danosos a democracia? 
Do lado evangélico, observa-se gente do clero, tendo um comprometimento distante do compromisso original. Se levar para o lado escatológico.... e para não tocar em assuntos que se inserem no contexto. O que de fato se quer é o fim da corrupção? Fora PT? Volta do Militarismo? Fica Dilma? Não ao terceiro turno?.....O que se quer de fato?
Do lado governamental, nem aos aliados, o governo responde a contento. Fala de humildade, de plano de combate a corrupção e que quem estava na rua no domingo não votou no PT. Tende a reduzir o papel do MPF, no que tange as investigações, principalmente da Lava jato.
Para a população em geral,  de fato as palavras da Presidenta entram em parte na contradição. Por exemplo, a escalada inflacionária, sequer foi citada. A tarifa de energia, o gás de cozinha, os combustíveis, os juros, gastos públicos e até o FIES tem erros grosseiros de estratégia  que a Presidenta em sua fala, tenta ocultar. Pior ainda, quando cita a corrupção, taxando-a como "uma velha senhora", sem apontar saídas viáveis de combate.
Falar de humildade, sem agir com a devida humildade, principalmente no âmbito político - econômico, atrai o caos ou não? A dialética governamental, parece fazer jogo de cena, sem fazer de fato algo efetivo e admitir uma mea culpa, partindo para resolutividade, atendendo seus eleitores e a nação.
Meu Pai, contava das manifestações de ruas na década de 60, tanto da direita, quanto da esquerda. Só que havia algo definido. Hoje o que se quer? Alguns caras pintadas, foram as ruas e pediram a volta do inimaginável, falavam em fé em Deus e outros com a suástica nazista. Samba do crioulo doido, com toda certeza. Ainda teve gente que falou mal de Jesus, do Papa e de Paulo Freire. Prestemos mais atenção ao que o "povo" que está na rua reverbera. Há algo direcionado e não precisa ser um expert em filosofia, para descobrir fraude e adultério ideológico.

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