Com tantos assuntos em pendência para serem resolvidos em Olinda, tem-se mais um, a ameaça ao título de Patrimônio
Mundial da Humanidade pelo MPPE.
Deixando os trâmites jurídicos e político e tendo um foco de cidadão, um olhar mais atento, ver a descaracterização crescente nas fachadas e aí a historicidade vai por água abaixo, além da sujeira e o vandalismo que também acompanham. De fato, há uma parceria no descaso entre população e poder público. Se Olinda está entre as cidades patrimônios mais preservadas do país, imaginem.
Por outro lado, quem mora na Cidade fica eternamente refém do poder público só com restrições, e os parâmetros para reforma? A Cidade é patrimônio, mas não parou no tempo e espaço e só cresce.
Já as igrejas estão quase todas em pequeno, médio ou grande abandono. As ruas e ladeiras estreitas desafogam o trânsito caótico e, com estacionamentos inadequados.
Onde existe a concentração e festas no meio e fins de semana, fica difícil até para pedestre transitarem e os moradores tem a tranquilidade alterada. Quem mora no Sítio Histórico, ainda tem a polêmica da lei dos horários dos bares, que não se sabe qual fim terá.
O que todos sabem: Falta diálogo entre as partes interessadas, e assim o caos e a indignação se instaura, com perdas para ambos os lados. O diálogo é a saída com audiências públicas, discussões de base e proposições lógicas do legislativo, sem os tradicionais lobbys ou a politicagem do executivo. Afinal se pensa a Cidade patrimônio, sempre adiante. Tenho dito.
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