Do JC Trânsito
Ônibus devem ficar novamente nas garagens nesta quarta
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Os ônibus não devem circular no início da manhã desta
quarta-feira (4), na Região Metropolitana do Recife. Apesar de uma ação
judicial prometida pelo sindicato dos empresários do setor, Urbana-PE, a
oposição à entidade que representa os motoristas, cobradores e fiscais
promete parar a partir das 4h. Os veículos devem ficar nas garagens até
as 10h.
O grupo é contra a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de suspender o reajuste concedido à categoria no julgamento do dissídio coletivo, há duas semanas, de 12% nos salários e 59,57% no tícket alimentação. Com a determinação federal, que é provisória e ainda aguarda julgamento, o aumento ficou para 9% nos dois itens. O Urbana-PE pediu à Justiça a redução do aumento sob alegação de que não poderia arcar com a despesa.
O líder da mobilização, o ex-rodoviário Aldo Lima, afirma ainda que pode fazer atos de rua. "Eles (os patrões) podem fazer isso dez vezes, porque o nosso protesto é legítimo e legal", desafia. "Não é greve", acrescenta.
O departamento jurídico do Sindicato dos Rodoviários recorreu da decisão e aguarda o julgamento, que ainda não foi marcado. O advogado Danilo Miranda lamenta, entretanto, que não há tempo hábil para suspender a decisão do TST antes de os rodoviários receberem o próximo salário, na próxima sexta-feira (7).
A manifestação, no entanto, não é reconhecida pelo sindicato, que fez uma passeata nesta terça-feira (4). "Espero que o Ministério Público responsabilize quem vai ficar por trás dessas ações, não o sindicato", afirmou o presidente da entidade, Benilson Custódio. "Espero também que o sistema fique normal."
O Urbana-PE promete entrar na justiça se houver paralisação. “Decidimos judicializar o processo novamente porque não há condições de os rodoviários continuarem fazendo paralisações quando bem entendem”, disse ao blog De Olho no Trânsito, do JC Online, Fernando Bandeira, presidente do Urbana-PE.
Os empresários também estão dando entrada numa ação de indenização contra o Sindicato dos Rodoviários, alegando um prejuízo de R$ 12 milhões pelos últimos três dias de paralisação – dois dias em julho e segunda-feira.
O grupo é contra a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de suspender o reajuste concedido à categoria no julgamento do dissídio coletivo, há duas semanas, de 12% nos salários e 59,57% no tícket alimentação. Com a determinação federal, que é provisória e ainda aguarda julgamento, o aumento ficou para 9% nos dois itens. O Urbana-PE pediu à Justiça a redução do aumento sob alegação de que não poderia arcar com a despesa.
O líder da mobilização, o ex-rodoviário Aldo Lima, afirma ainda que pode fazer atos de rua. "Eles (os patrões) podem fazer isso dez vezes, porque o nosso protesto é legítimo e legal", desafia. "Não é greve", acrescenta.
O departamento jurídico do Sindicato dos Rodoviários recorreu da decisão e aguarda o julgamento, que ainda não foi marcado. O advogado Danilo Miranda lamenta, entretanto, que não há tempo hábil para suspender a decisão do TST antes de os rodoviários receberem o próximo salário, na próxima sexta-feira (7).
A manifestação, no entanto, não é reconhecida pelo sindicato, que fez uma passeata nesta terça-feira (4). "Espero que o Ministério Público responsabilize quem vai ficar por trás dessas ações, não o sindicato", afirmou o presidente da entidade, Benilson Custódio. "Espero também que o sistema fique normal."
O Urbana-PE promete entrar na justiça se houver paralisação. “Decidimos judicializar o processo novamente porque não há condições de os rodoviários continuarem fazendo paralisações quando bem entendem”, disse ao blog De Olho no Trânsito, do JC Online, Fernando Bandeira, presidente do Urbana-PE.
Os empresários também estão dando entrada numa ação de indenização contra o Sindicato dos Rodoviários, alegando um prejuízo de R$ 12 milhões pelos últimos três dias de paralisação – dois dias em julho e segunda-feira.
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