Diante de tudo que ouvimos atentamente nestes dias, e mais
precisamente nesta Terça – Feira 07 no Paulista, há uma grande e tremenda indignação que se instaurou e continua no meio dos trabalhadores municipais. Bom
lembrar que estamos no Janeiro branco, mês de conscientização e promoção da saúde mental e emocional . O
limite de espera do entrave administrativo-financeiro-bancário
para pagamento salarial de Dezembro era dia 08/01; daí hoje, passou para o dia 10? E, ouvir: “Nesse momento, só se
agente der um tiro na cabeça, e não adianta!” É no mínimo desproposital, ou
seja sem propósito definido.
Há o estigma em torno
da ansiedade, depressão e transtornos mentais com salário em dia, já é
complicado. Imagine com o viés, estimulado por reflexões negativas em torno do
acúmulo de contas? Além de cenário que desfavorecem o psicológico. Como agir,
refletir e trabalhar bem neste caso?
Enquanto isto, nenhuma ação é tomada e algo próximo ao caos só cresce. E, conformar-se
com desculpas de questões administrativas? Os credores, querem esta resposta? A
farmácia, a empresa de energia, da água, do cartão, e a faculdade...aceitam a
explicação de não ter pago, pois o município e, as entidades pediram paciência?
Já são 96 horas úteis de nova gestão. Não houve tempo de
resolver o trâmite bancário? A verdade é: algo muito errado não está certo.
Dizem, falam, reverberam de contas zeradas. Tendo Paulista, receita própria, coligadas e convênios? Isto dar perto ou mais de R$ 1 Bi. Aí, verba carimbada, mexe-se
com desvinculação. Quem autorizou? Ah, tem ato discricionário? Os recursos
foram redirecionados, relocados para quais prioridades? Teve pedalada?
Foram vislumbrados pela comissão de transição? O orçamento
foi flexibilizado; redirecionaram os recursos sem desvio de finalidade? Diante
de falas desencontradas ante a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Orçamentária
Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), não confio (sinceramente)
em mais nada por aqui. Exceto em Deus, alguns que trabalham, e no desfecho que só
Deus sabe.
Afinal, quando vejo e ouço Entidades Sindicais, pedindo calma aos
servidores por reivindicar direitos? Há atrelamento ou objetivo político? Quem sabe?
As ações, comportamento equilibrado apresentadas pelas
categorias e entidades sindicais com
divergências pontuais, dentro do trâmite jurisprudencial é de quase, causar
elogio. Como diz o hino municipal com povo ordeiro e mais gentil. Mas
internamente, há uma frustração em cada ser que administra o lar
mediante desmandos da gestão municipal anterior.
As consequências beiram a irresponsabilidade
estando agora refletidas de maneira cruel no caos que se abate sobre os
servidores municipais com as respectivas finanças. E a explicação para o fato, simplesmente
descabida.
A questão com as contas municipais, um ato de total descaso e,
foram deixadas (pelo que está exposto aos trabalhadores) inacessíveis; o que resultou
do não pagamento dos salários dos servidores públicos efetivos. Esse desastre
de gestão (poderia verdadeiramente, numa outra ótica, ser muito pior, como
tem-se exemplos) no entanto, afeta aos trabalhadores e famílias, compromete o
funcionamento dos serviços públicos essenciais à população.
O que é ainda mais lamentável é o fato de que, ao invés de
encontrar uma solução viável e célere para o problema, o caos persiste; o
responsável pelo mal-estar da cidade, tanto quanto os representantes
legislativos municipais (com exceções) estão se omitindo diante da situação. Em vez de se
colocarem ao lado da classe trabalhadora, deixam os servidores em uma situação
sem perspectiva de solução.
Enfim, temos um início
de ano marcado aos servidores sem
salários, com as contas atrasadas e sem previsão de pagamentos, e com todo
planejamento comprometido. O quadro é de total falência administrativa, e nada
é feito para responsabilizar o (os) causador (es) desse desgaste à classe
trabalhadora paulistense.
Até quando os trabalhadores aceitarão esse quadro de inércia?
Falta com urgência, uma postura firme e eficaz dos trabalhadores e entidades diante
dos responsáveis pela administração pública. Em que tomem as medidas
necessárias para resgatar a dignidade dos trabalhadores, garantir os direitos
dos servidores e restaurar a ordem nas contas pessoais.
Já está mais do que na
hora de uma ação efetiva para que a nossa vida e cidade volte a funcionar de
maneira justa e equilibrada. Dia 10, novo limite de comunicação e espera? Discordo, mas é o que temos.
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