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07 janeiro 2025

OUVINDO A DESINFORMAÇÃO



Diante de tudo que ouvimos atentamente nestes dias, e mais precisamente nesta Terça – Feira 07 no Paulista,  há uma grande e tremenda  indignação que se instaurou e continua  no meio dos trabalhadores municipais. Bom lembrar que estamos no Janeiro branco, mês de conscientização  e promoção da saúde mental e emocional . O limite de espera  do entrave administrativo-financeiro-bancário para pagamento salarial de Dezembro era dia 08/01; daí hoje, passou  para o dia 10? E, ouvir: “Nesse momento, só se agente der um tiro na cabeça, e não adianta!” É no mínimo desproposital, ou seja sem propósito definido.

Há o estigma  em torno da ansiedade, depressão e transtornos mentais com salário em dia, já é complicado. Imagine com o viés, estimulado por reflexões negativas em torno do acúmulo de contas? Além de cenário que desfavorecem o psicológico. Como agir, refletir e trabalhar bem neste caso?

Enquanto isto, nenhuma ação é tomada e  algo próximo ao caos só cresce. E, conformar-se com desculpas de questões administrativas? Os credores, querem esta resposta? A farmácia, a empresa de energia, da água, do cartão, e a faculdade...aceitam a explicação de não ter pago, pois o município e, as entidades pediram paciência?  Já são 96  horas úteis de nova gestão. Não houve tempo de resolver o trâmite bancário? A verdade é: algo muito errado não está certo.

Dizem, falam, reverberam  de contas zeradas. Tendo Paulista, receita própria, coligadas e convênios? Isto dar perto ou mais de R$ 1 Bi. Aí, verba carimbada, mexe-se com desvinculação. Quem autorizou? Ah, tem ato discricionário? Os recursos foram redirecionados, relocados para quais prioridades? Teve pedalada?

Foram vislumbrados pela comissão de transição? O orçamento foi flexibilizado; redirecionaram os recursos sem desvio de finalidade? Diante de falas desencontradas ante a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), não confio (sinceramente) em mais nada por aqui. Exceto em Deus, alguns que trabalham, e no desfecho que só Deus sabe.

Afinal, quando vejo e ouço  Entidades Sindicais, pedindo calma aos servidores por reivindicar direitos? Há  atrelamento ou objetivo político? Quem sabe?

As ações, comportamento equilibrado apresentadas pelas categorias e  entidades sindicais com divergências pontuais, dentro do trâmite jurisprudencial é de quase, causar elogio. Como diz o hino municipal com povo ordeiro e mais gentil. Mas internamente,  há uma  frustração em cada ser que administra o lar mediante  desmandos da gestão municipal anterior. As consequências  beiram a irresponsabilidade estando agora refletidas de maneira cruel no caos que se abate sobre os servidores municipais com as respectivas finanças. E a explicação para o fato, simplesmente  descabida.

A questão com as contas municipais, um ato de total descaso e, foram deixadas (pelo que está exposto aos trabalhadores) inacessíveis; o que resultou do não pagamento dos salários dos servidores públicos efetivos. Esse desastre de gestão (poderia verdadeiramente, numa outra ótica, ser muito pior, como tem-se exemplos) no entanto, afeta aos trabalhadores e famílias, compromete o funcionamento dos serviços públicos essenciais à população.

O que é ainda mais lamentável é o fato de que, ao invés de encontrar uma solução viável e célere para o problema, o caos persiste; o responsável pelo mal-estar da cidade, tanto quanto os representantes legislativos municipais (com exceções) estão se omitindo diante da situação. Em vez de se colocarem ao lado da classe trabalhadora, deixam os servidores em uma situação sem perspectiva de solução.

Enfim, temos um  início de ano  marcado aos servidores sem salários, com as contas atrasadas e sem previsão de pagamentos, e com todo planejamento comprometido. O quadro é de total falência administrativa, e nada é feito para responsabilizar o (os) causador (es) desse desgaste à classe trabalhadora paulistense.

Até quando os trabalhadores aceitarão esse quadro de inércia? Falta com urgência, uma postura firme e eficaz dos trabalhadores e entidades diante dos responsáveis pela administração pública. Em que tomem as medidas necessárias para resgatar a dignidade dos trabalhadores, garantir os direitos dos servidores e restaurar a ordem nas contas pessoais.

Já está mais do que na hora de uma ação efetiva para que a nossa vida e cidade volte a funcionar de maneira justa e equilibrada. Dia 10, novo limite de comunicação e espera? Discordo, mas é o que temos.

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