Autor da projeto que zerou a alíquota do PIS/Cofins nos transportes públicos não vê problema em criar uma CPI para investigar o setor
Com o Projeto de Lei 2729/2011 - que versa sobre a redução no preço
das passagens do transporte público municipal, com o fim das aliquotas
de PIS/Pasep e Cofins - aprovado por unanimidade no Senado, o deputado
federal Mendonça Filho (DEM), afirmou, na tarde desta segunda-feira, não
ver problemas na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
para investigar o transporte público na capital pernambucana.
"Não vejo nenhum problema a CPI investigar e tornar opublico os
números que refletem a realidade do setor. Não vejo porque não abrir",
disse ele em entrevista à Rádio JC/CBN. O demista defendeu ainda que uma
planilha de acompanhamento dos gastos e compras do setor seja
disponibilizada na Internet para que qualquer cidadão interessado possa
consultar. "E assim opinar sobre se os gastos estão altos, onde é
possível economizar", arrematou.
A decisão do governo do Estado, por meio da secretaria de Defesa
Social, de proibir o uso de máscaras na manifestações marcadas para o
feriado 7 de setembro, foi tratada com cautela pelo deputado. Ele
ponderou que os mascarados não estão necessariamente ligados à crimes
contra o patrimônio. "Sou a favor de coibir eventuais depredações ou
abusos. Mas usar máscara não quer dizer que a pessoa está ali para
cometer um crime", ponderou.
Uma das principais vozes no Congresso Nacional em oposição a
questões do programa Mais Médicos, do governo Federal, Mendonça Filho
condenou o governo brasileiro por "subescrever" o formato de pagamento
dos médicos cubanos, interceptando os vencimentos dos profissionais da
ilha que atuam no Brasil.
"Não é correto o governo aceitar que um médico venham trabalhar
aqui sem sua família, com 80% do salário sendo entregue nas mãos de um
governo ditatorial e com todas as suas relações sendo monitoradas",
ressaltou o parlamentar.
do JC
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