Rádio A Melhor do Universo

11 fevereiro 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: A VIOLÊNCIA QUE ASSUSTA


Eu estou cansado da mesma coisa. Todos os dias jorra rio de sangue e a propaganda oficial diz que é um pingo d'água no oceano. A violência acontece por inúmeros motivos e formas.  Estou farto do cientificismo, da psicologia, da sociologia e da tirania. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnicoreligiosos e banditismo.
Há manifestação de variados contornos. Da escravidão  a colonização. Do coronelismo, as oligarquias, da independência a atual demagogia que se chama democracia. O escrito na nossa bandeira, parece que nunca foi observado no juramento do líder máximo da nação.
Tem-se a análise pormenorizada dos fatores sociais, falência do sistema social e   bagunça geral urbana, fomenta a violência. Aqui se mata por que se tem ou não dinheiro. Se mata por brincadeira ou a vera. As leis são piadas, as autoridades servem de graça, já que a impunidade reina quase que absoluta.
Temos um poder público quase que  incapaz de enfrentar a calamidade social. Temos quase que conivência total do legislativo, avança para o poder judiciário e que engessa a polícia.
A corrupção, por si só alimenta a violência com miséria, fome e desemprego. Além disso, a corrupção mina o estado, faz o mesmo ficar mais  ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança aumentando a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência. Minha gente, somos reféns agora de uns caras menores de dezesseis. Há estatuto de proteção para eles, e para nós? Estatuto de óbito? Isto não é tudo, pois sabemos que a  violência se apresenta nas mais diversas configurações.
Um bom exemplo é a  violência contra a mulher, depois da efetivação da lei, diminuíram os índices de violência e mortes? De modo algum. Do mesmo modo as leis concernentes  a criança, o idoso, violência sexual, política, violência psicológica, física, verbal, dentre outras. Pois esbarra na impunidade e caduquice de um código penal.
Lembram das promessas de campanha? Fim disso, daquilo. Redução disso e daquilo. Promessa daqui, bla bla bla dali. Estão prontos para começar de novo com a velha nova balela. Só que com uma falácia mais sofisticada.
Dizem que não existe o quarto poder, mas com a morte do cinegrafista, a repercussão foi maior do que a morte de milhares de negros, gays, crianças e abortos diários. O que eu quero dizer é que a morte é igual. A dor para as famílias é igual, na maioria dos casos. A imprensa são olhos e ouvidos da sociedade, só Deus consola a família do cinegrafista e o verdadeiro culpado assiste a tudo, emite notas para a imprensa e nada de fato acontece. Só o mal prevalece.
A defesa de políticas econômico-sociais estão bem longe da realidade das ruas. A violência pode ser contida, além de tudo que foi narrado quando se tiver um sistema educacional, saúde, habitacional, oportunidades de emprego e sobremaneira, Jesus no centro de cada viva. Requerer mudança nas políticas públicas, participação da sociedade nas discussões e soluções desse problema, em certo ponto considero chover no molhado. De onde saem os corruptos? Justamente do seio familiar.
De onde saem os caras que gostam de levar vantagem em tudo , furar fila na padaria, no banco, usando idoso ou bebê de colo. Estes exemplares vieram do céu? Portanto, uma séria introspecção, cada um considerando o outro superior a si, aí quem sabe, quando as famílias conversarem, comerem na mesa, compartilhando o olhar, aí a gente pode pensar em melhorar. Além disso, sem Jesus, nada feito. Tenho dito.

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