Rádio A Melhor do Universo

01 agosto 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: PAZ É FICÇÃO OU PACIFICAÇÃO?

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSPCTzs73ZbYIOFvq-UKuwLqVvecux-bR73LSAUq_4NqlK74wZmO que observo ao tratar do tema segurança. A temática deixou de ser pública para ser humana. Apesar de uma coisa não tem nada haver (na realidade da favela) com outra. 
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, debate um ponto sobre as manifestações de rua, e não toda sistemática. Apontar necessidade de abrir o diálogo para que haja protocolo para ação policial é válido. Agora, quero direitos, e os deveres? 
Pacificação, por mais que haja esforço entre os atores envolvidos, o que a gente ver pedidos de paz, seguido (infelizmente) de ficção.
Pesquisa aponta que 70% dos policias não receberam instruções para atuar nas manifestações e foram surpreendidos com a tática dos movimentos. 
Vamos observar a imagem da polícia: Para que serve a polícia? Outra coisa é,  respeita-se a polícia? E pior ainda, há respeito pela polícia? 
No que tange ao despreparo nas manifestações de ruas, ou seja  a baderna, quebra quebra, depredação de bem público e privado, faz parte do contexto do movimento social ou meramente político? Também deve-se levar ao fato que a polícia de enfrentamento é o Batalhão de Choque. Só que o contingente era bem menor, diante da multidão.
A pesquisa ainda revela que a polícia não possui meios de identificar manifestações pacíficas de ações black blocks. Pergunto: A questão é só policial?
A polícia é constituída, tanto para proteger como para reprimir. Só que a formatação social do ser policial, já chega forjada na academia.
Com isto, a questão de não ter pena de morte é redundante. Somos o 7° país mais violento do mundo. A polícia deve reduzir crimes, mas tem alto grau de letalidade entre pobres, jovens, pretos, civis e militares. Só que esta mesma policia, deve estar em contato com a comunidade, agindo como protetiva. Entendo que deva desaparecer a figura do estado. Afinal, a realidade acontece no bairro e município.
O que acontece hoje, é o resquício do estado totalitário, que leva a metástase. Basta observar os cartórios, necrotérios, velórios, cemitérios. 
Outro ponto que se confunde é autoridade com autoritarismo. E tem um detalhe a mais: A imprensa não noticia a ação positiva da polícia, só o erro. Talvez, notícia boa não dê destaque. Para concluir, de fato não acontece a discussão efetiva da política de polícia.
Exemplificando: Na passeata dos aposentados, manifestantes baderneiros estavam defendendo aumento nas pensões dos avós, tocando o terror na rua entre os manifestantes? O que se viu foram trabalhadores e estudantes,  todos juntos, com bandeiras, mas sem confusão. Até que chegaram de repente e em bando, gerando atritos, trazendo a intervenção policial. Temos que repensar em conjunto, o modelo de segurança que queremos. Ou a gente pobre como maioria, faz ou jaz. Há violência entre os ricos, mas o caos é maior do lado pobre. Tenho dito.

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