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26 abril 2016

ANEEL AUTORIZA ALTA MÉDIA DE 9.99% NAS CONTAS DE LUZ EM PERNAMBUCO


Aumento será de 11,66% para as residências e de 6,77% para a indústria.
Reajuste das tarifas de energia entra em vigor a partir de sexta-feira (29).

Laís AlegrettiDo G1, em Brasília, com colaboração do G1 PE

Neste mês de abril não serão cobradas as bandeiras tarifárias (Foto: Yuya Shino/Reuters)
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta terça-feira (26) aumento médio de 9,99% na tarifa de energia dos clientes da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O reajuste começa a valer na próxima sexta-feira (29).
Para a baixa tensão (residências e comércio), o aumento médio será de 11,66%. Já para a alta tensão (indústria), a média do aumento será de 6,77%. A distribuidora atende cerca de 3,5 milhões de consumidores. Vale ressaltar que neste mês de abril não serão cobradas as bandeiras tarifárias. Ou seja, está em vigor a bandeira verde.

Exemplificando, o consumidor residencial convencional que consome 100 kWh/mês, terá um impacto de R$ 54,41 para R$ 60,72 na sua conta. Já o consumidor de baixa renda, com o mesmo consumo de 100 kWh/mês, terá o valor alterado de R$ 20,98 para R$ 23,25.
De acordo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), os clientes residenciais classificados como baixa renda contam com o benefício da tarifa social, que garante um desconto de até 65% sobre o valor da fatura. Esses consumidores correspondem a 25% do total de clientes da companhia.

Na semana passada, a Aneel já havia aprovado aumento das tarifas de energia de quatro distribuidoras que atendem estados do Nordeste. Os reajustes, para consumidores da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe, entraram em vigor na última sexta-feira (22).

Reajuste
Todos os anos, as distribuidoras passam por um processo de reajuste de suas tarifas, que pode levar a aumento ou queda, dependendo do que for apurado pela Aneel.

Em 2015, a agência autorizou altos reajustes devido ao encarecimento da energia, provocado pela queda no nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país e o uso mais intenso de termelétricas - usinas que geram eletricidade mais cara porque funcionam por meio da queima de combustíveis como óleo e gás.

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